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A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) fez buscas em propriedades do coronel PM da reserva, Daubhian Braga Barbosa, de 57 anos, assassino confesso do ex-detento e funcionário do Motel Fênix, Daniel Ricardo da Silva, de 37 anos, na manhã do dia 31 de outubro passado. Daubhian é dono do motel.
A operação, coordenada pelo delegado Luiz Marcelo Perpétuo Sampaio, apreendeu armas em dois outros motéis de propriedade do coronel, em Garça e Ourinhos e também em uma fazenda dele, em Alvinlândia.
Foram apreendidos revólveres, pistolas, carabinas e munições. Na fazenda foram encontradas armas de caça e coleção, incluindo exemplares do exército dos Estados Unidos.
Na casa do pai do coronel (que atua como advogado dele) em Assis, foram apreendidas munições. O revólver calibre 38 usado no crime não foi localizado. Os armamentos apreendidos agora se juntam a um outro arsenal encontrado pela Policia na casa do oficial, anexa ao Motel (em frente a Penitenciária de Marília).
Daubhian se apresentou no dia 3 deste mês, confessou o crime e alegou legítima defesa. Negou que o homicídio tinha motivação passional, o que foi desmentido pela esposa dele, Adriana Silva (cabo da PM na ativa) e pelas investigações policiais. O coronel segue recolhido no Presídio Romão Gomes (próprio para policiais militares) em São Paulo.
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CASO AMOROSO E TIROS PELAS COSTAS
O delegado Seccional de Polícia de Marília, dr. Wilson Carlos Frazão, confirmou em entrevista coletiva, um dia após a apresentação do coronel, que o acusado Daubhian Braga Barbosa, de 57 anos, matou o funcionário do Motel, Daniel Ricardo, porque ele tinha um caso com sua esposa.
Conforme o delegado, o coronel aposentado executou Silva com três tiros, de revólver 38, sendo que dois projéteis atingiram as costas e as nádegas da vítima e outro pegou de raspão.
No depoimento à DIG, o acusado declarou que teve uma discussão com Daniel no final da madrugada de domingo (3) e que o mesmo ameaçou sacar uma arma. Então ele atirou por legítima defesa. Depoimentos revelaram que Daniel, além de ter um caso com a mulher do coronel, ainda ajudava ela investigar supostos casos extraconjugais do marido.
Imagens de câmeras de segurança do estabelecimento foram recolhidas pela Polícia Civil. "Vamos montar um quebra-cabeças para verificar a veracidade dessas alegações", disse Frazão.
Também estão sendo apuradas mudanças na cena do crime, já que o assassinato ocorreu as 6h e a Polícia Militar só foi acionada duas horas depois.
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Armas encontradas durantes buscas na casa do acusado (espingardas, fuzil calibre 762 de uso das Forças Armadas, silenciadores e 450 quilos de munições de diversos calibres)
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