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Eduardo Nascimento projeta retomar atendimento multidisciplinar para crianças com necessidades educacionais especiais, dislexia e TDAH

Foto do escritor:  J. POVO- MARÍLIA J. POVO- MARÍLIA

Desde o início de sua carreira política, o pré-candidato a prefeito de Marília, Eduardo Nascimento (Republicanos), tem defendido a inclusão de pessoas com necessidades especiais.

Uma de suas principais realizações nessa área foi a criação do Centro de Atendimento Multidisciplinar (CAM), instituído pelo Projeto de Lei nº 126/2007 e sancionado como Lei Ordinária nº 6662/2007.

Contudo, o serviço foi desativado e descaracterizado em 2013, perdendo sua essência como centro de atendimento especializado, passou a ter uma administração escolar e deixou de oferecer os atendimentos. Nascimento, que se reuniu com grupos de mães e responsáveis de crianças neurodivergentes e com necessidades educacionais especiais, comprometeu-se a retomar o serviço.

O CAM, que começou a ser desmontado no governo de Vinícius Camarinha e teve seu desmonte concluído na gestão de Daniel Alonso, foi descrito por Nascimento como um retrocesso na educação de Marília. “Com a criação do Centro Escola Municipal de Atendimento Educacional Especializado (CEMAEE), a equipe multidisciplinar que atuava no CAM foi gradualmente desmontada. Lamentavelmente. Nos comprometemos a reativar e melhorar o serviço, pois éramos vanguarda no atendimento, Marília era modelo para todo o Brasil. Hoje, nem equipe multidisciplinar o CEMAEE possui. Foi um retrocesso na educação de nossa cidade,” declarou Nascimento.

O CAM foi uma resposta à dificuldade de atendimento clínico para alunos da rede municipal. A fonoaudióloga Marília Seno, doutora em Educação, apresentou o projeto diretamente a Nascimento em 2007, e ele o transformou em lei. O serviço, que começou a operar em março de 2009, contava com uma equipe composta por fonoaudiólogos, psicólogos, psicopedagogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e pedagogos, atendendo alunos com dificuldades de linguagem, comportamento e aprendizagem. O CAM rapidamente se tornou referência, aparecendo em capítulos de livros, matérias de revistas e artigos de jornal como modelo inovador.

No entanto, em 2013, com a criação do CEMAEE, as equipes do CAM e do Centro de Apoio Pedagógico (CAP) foram unificadas. Mudanças estruturais e organizacionais, motivadas por questões políticas, levaram à descaracterização do serviço. Em 2017, sob a gestão do atual prefeito, os profissionais remanescentes do CAM foram transferidos para a Secretaria de Saúde, deixando mais de 120 alunos sem atendimento. “Sou Doutora em Educação pela UNESP, trabalhei 20 anos como Fonoaudióloga na Secretaria Municipal da Educação de Marília (da qual pedi exoneração há três) e conheci o Eduardo Nascimento em 2007; na época, Presidente da Câmara, quando resolvi lhe apresentar um projeto de criação de um Centro Multidisciplinar. Demonstrando interesse pelos detalhes desde o primeiro momento, ele transformou um sonho profissional em realidade, fazendo a diferença na vida de muitos alunos da Rede Municipal da Educação de Marília”, explanou Marília Seno.

Ainda segundo a Doutora na área, o CAM se tornou referência para outros municípios saindo em várias matérias de revistas e jornais como modelo no atendimento de crianças com necessidades educacionais diferenciadas. Em 2017 toda equipe multidisciplinar do antigo CAM, agora CEMAEE, foi DOADA à Secretaria da Saúde, cada uma para um lugar, sem maiores explicações ou justificativas. Mais de 120 alunos ficaram sem atendimento do dia para noite numa atitude de total falta de ética e responsabilidade.

“Hoje, após 17 anos, ainda desconheço um serviço com a mesma proposta, organização e qualidade de atendimento do CAM, vinculado a Secretaria Municipal da Educação” destacou Marília. Eduardo Nascimento, indignado com a situação, afirmou que, se eleito, reativará o CAM e o ampliará para incluir crianças com dislexia e TDAH. “Precisamos recuperar o que foi perdido e oferecer um serviço de qualidade que atenda às necessidades dos alunos e de suas famílias. Não podemos aceitar retrocessos. Caso seja eleito, vamos retomar o CAM e ampliá-lo,” concluiu Nascimento.

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