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Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

Em ação contra jogos de azar, Polícia Civil apreende cartelas de medicamentos tipo Viagra

Atualizado: 16 de fev. de 2023


O Setor de Investigações Gerais (SIG), a Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Marília, sob o comando do delegado chefe da CPJ, dr. José Carlos Costa, realizou mais um operação de combate a jogos de azar na cidade, nesta terça-feira (14).

Foram feitos vários flagrantes e apreensões de material para apostas do jogo do bicho e máquinas caça-níqueis. E, inusitadamente, em uma lotérica localizada na Avenida Vicente Ferreira, Zona Leste de Marília, por volta das 16h, foram apreendidas cartelas de medicamentos de uso controlado.

Nas buscas de ontem, foram apreendidas máquinas de cartão com uso para jogo do bicho e anotações relacionadas ao jogo, bem como máquinas caça-níqueis, vídeos bingo, cheques e dinheiro.

Na lotérica da Zona Leste, os policiais foram recebidos por uma funcionária. Durante revista no estabelecimento, mais precisamente em uma prateleira, logo atrás ao balcão do caixa, foi localizada uma caixa de papelão, contendo 24 embalagens do medicamento identificado como Citrato de Sildenafila, 50 mg (indicado para o tratamento da disfunção erétil) com 4 comprimidos em cada embalagem, totalizando 96 comprimidos.

Indagada a funcionária afirmou desconhecer a utilidade dos fármacos, todavia, chegou ao local Eduardo dos Santos Prado, de 49 anos, apresentando-se como proprietário das máquinas. Indagado a respeito dos medicamentos, declarou que seria para seu próprio consumo.

Ele e a funcionária da lotérica foram conduzidos à CPJ. Diante das circunstâncias da prisão e da localização dos medicamentos, as quais pela natureza e quantidade indicam que elas tinham como destino o comércio ilícito no varejo, aliado aos depoimentos dos policiais civis, o delegado plantonista deu voz de prisão em flagrante ao acusado, com fundamento no artigo 5, inciso LXI da Constituição Federal e artigo 302, I do Código de Processo Penal.

Por se tratar de crime inafiançável o indiciado permaneceu detidos na CPJ e, sendo que, caso convertida a presente prisão em preventiva, foi encaminhado pela SAP à Unidade Prisional. A funcionária do estabelecimento foi ouvida e liberada.




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