Em meio à gritarias, protestos e apitaço de servidores municipais nas galerias, chuvas de ovos em direção à mesa diretora e bancada de vereadores, cartazes rasgados e muita confusão, inclusive com intervenções da Polícia Militar no recinto da Câmara de Marília, foram aprovados na sessão camarária desta quarta-feira (3), os Projetos de Lei da Prefeitura que promovem reestruturação do Instituto de Previdência do Município de Marília (Ipremm).
Nos momentos mais tensos das discussões do projeto e "controle" das manifestações pelos PMs, houve apelos de vereadores para que o presidente da Casa, Marcos Rezende (PSD) encerasse a sessão.
Ele recusou os pedidos, aguardou a poeira baixar e em meio ao clima natural de uma sessão tão polêmica quanto a de hoje (como já era previsto), às 19h39 colocou os projetos em votação.
Ambos foram aprovados contra quatro votos (Eduardo Nascimento, Júnior Féfin, Ivan Negão e Danilo da Saúde).
Emendas apresentadas pelos vereadores Nascimento e Féfin também foram rejeitadas pelo plenário. Vereadores de oposição disseram que irão à Justiça para tentar anular a sessão, por conta dos tumultos, que segundo eles, os impediram de entender o que estava sendo votado.
Agora, os projetos seguirão para sanção do prefeito Daniel Alonso (PSDB).
Vereadora Vânia Ramos pede para Marcos Rezende encerrar a sessão durante os tumultos
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