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  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

Emdurb reforça sinalização, mas ciclistas ignoram proibição na pista de cooper da Esmeraldas


Mesmo após reforço na sinalização de solo de proibido trânsito de bicicletas na pista de cooper da Avenida das Esmeraldas, na Zona Leste de Marília, continua a presença de ciclistas pelo local, conforme flagrantes do JORNAL DO POVO.

No início deste mês, o Ministério Público Estadual moveu ação e notificou a Emdurb para fiscalizar o trânsito de bicicletas no local.

O presidente da Emdurb, dr. Valdeci Fogaça de Oliveira, alega que não é competência dos agentes de trânsito fiscalizar essa questão. “A competência funcional para esse tipo de fiscalização é específica da Polícia Militar”, afirmou.

AÇÃO DO MP

“A pista de Cooper é para caminhar e ninguém fiscaliza. Idosos, crianças caminham pela pista e reclamaram ao Ministério Público que as bicicletas circulam livremente na pista, inclusive com jovens fazendo manobras perigosas e em velocidade. É preciso fiscalização”, citou no promotor José Alfredo Sant'Anna, na ação.

Não há previsão de nenhuma punição, tanto para os ciclistas como para o órgão fiscalizador. O trânsito de bicicletas é comum também em outras pistas de cooper da cidade, mas o promotor determinou a fiscalização apenas na da Avenida das Esmeraldas, a mais "nobre" de Marília, que aliás, fica em frente a sede do Ministério Público. E da Emdurb.

Bicicleta escorada na placa que indica proibido trânsito de bicicletas na pista de cooper


CICLOVIA DESATIVADA Em 2019, foi encerrada de vez uma das poucas e eficientes opções de lazer e entretenimento da população mariliense: a Ciclofaixa de Lazer da Avenida das Esmeraldas.

Implantado em 2014, o projeto agonizou no último ano da gestão de Vinícius Camarinha, em 2016.

O comodato das bicicletas pelo Governo do Estado, em parceria com a Federação Paulista de Ciclismo, ficou vigente até 2018. Mas a parceria não foi efetivada.

Bicicletas e acessórios que eram usados na Ciclofaixa das Esmeraldas foram retirados dos porões sob as arquibancadas do Estádio Municipal, onde estavam enferrujando


As mais de 160 bicicletas que eram utilizadas no projeto (emprestadas para pessoas que iam à Avenida das Esmeraldas aos domingos) ficaram amontoadas e abandonadas sob as arquibancadas mofadas do Estádio Municipal. No mesmo local estavam amontoados os apetrechos usados na extinta Ciclofaixa, como cones de borracha.

As bicicletas (e os cones) só saíram de lá por determinação do Corpo de Bombeiros (que na época vistoriou e interditou o Estádio). Foram levadas de caminhão para ficar sob outras arquibancadas, no Ginásio de Esportes da Avenida Santo Antonio.

Permaneceram lá por alguns dias, até a chegada de uma carreta com placas da Capital e a logomarca "Ciclofaixa Cidade de São Paulo" carregar todas as bicicletas no baú e partir de volta à terra da garoa.

A carreta levou também a esperança da população mariliense, especialmente os fãs e praticantes de ciclismo esportivo e de lazer, em ver a reativação da Ciclofaixa da Avenida das Esmeraldas.


NOVA CICLOFAIXA NÃO SAIU DO PAPEL

Em maio de 2020, a Prefeitura anunciou a aprovação da Rumo Logística, concessionária responsável pela malha paulista de ferrovias, para a construção de uma ciclovia paralela aos trilhos da linha férrea na região central da cidade, que integra a criação do Parque Linear Urbano. O trajeto vai do Km 465 + 480 m (Praça Athos Fragata) até o km 468 + 310 m (Praça São Miguel), com áreas de descanso, paisagismo, projetos de elétrica e hidráulica.

Os ajustes técnicos envolvem detalhes do projeto executivo de implantação, com dados como as áreas de descanso, paisagismo, projetos de elétrica e hidráulica, estão prontos desde então, mas não saíram do papel.

“O projeto está todo finalizado e inclusive já foi enviado à diretoria da Rumo Logística para assinatura. Estamos aguardando a chegada dessa minuta final ainda esta semana para que possamos começar a colocá-lo em prática através de processo licitatório”, anunciou na época o secretário de Planejamento Urbano, José Antonio de Almeida. Esse projeto é resultado de um longo trabalho de análise feito pelo setor de Projetos da Secretaria de Planejamento Urbano, em colaboração com a comunidade, que deu importante contribuição ao projeto como foi o caso da proposta apresentada pela Associação Ambientalista de Marília – ONG Origem, que comemorou a aprovação em redes sociais. Pelo planejamento do projeto do Parque Linear Urbano a execução da obra da ciclovia está prevista para um segundo momento. O projeto prevê a mobilidade inclusiva por meio da interligação de outros modais de transporte como ônibus urbano e pista de caminhada, por exemplo, num trecho mais extenso que se inicia em Padre Nóbrega e segue até o distrito de Lácio, ao longo da via Férrea e da Avenida Sampaio Vidal, Avenida das Esmeraldas, Avenida Tiradentes, Avenida Castro Alves e Avenida Nelson Spielman.



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