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Empresa de depilação baixou as portas em Marília, deu golpes e deixou dezenas de clientes de "bolsos lisos"

  • Adilson de Lucca
  • 26 de abr.
  • 2 min de leitura


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Uma empresa de depilação instalada em um shopping de Marília baixou as portas e deu golpe em dezenas de clientes que pagaram antecipadamente pelos serviços ou adiantaram parcelas.

Uma avalanche de boletins de ocorrência foi registrada na Central de Polícia Judiciária (CPJ). Mesma rotina em outras cidades da região onde clientes foram vítimas da empresa "LaserFest".

A empresa vendia pacotes de sessões de depilação, mas encerrava suas atividades antes que os contratos fossem concluídos. Após o fechamento, os clientes não conseguiam contato para solicitar reembolso. Uma advogada de Marília perdeu quase R$ 3 mil.

A bancária Jéssica Ribeiro Andrade foi uma das vítimas. "Tentei mandar mensagem, ligar no telefone que eles disponibilizaram, que era da clínica, mas até hoje não me responderam, não me ligaram de volta, nada", relatou.

Jéssica registrou um boletim de ocorrência e acionou o Procon de Marília, onde aguarda retorno desde fevereiro.

O Procon suspendeu as vendas de pacotes de depilação da Laser Fast depois de uma série de reclamações de consumidores e abriu cerca de 15 processos contra a Laserfest, mas a notificação da empresa tem sido dificultada devido ao abandono dos endereços físicos.,

“Chama atenção o descaso da empresa, que é uma rede de lojas. Identificamos que, em alguns casos, pacotes foram vendidos até mesmo um dia após o fechamento das unidades”, afirmou a diretora do Procon de Marília, Valquíria Galo.

“As lojas fecharam no mesmo dia em diversos municípios, não só em Marília. E até o dia anterior, eles ainda estavam vendendo pacotes de depilação a laser”, explicou.

Agora, o Procon atua em uma segunda fase do processo para tenta garantir o ressarcimento dos consumidores por meio das instituições bancárias, já que os endereços da empresa foram desocupados.

“Com o boletim de ocorrência em mãos, conseguimos acionar os bancos para pedir o cancelamento e o estorno dos parcelamentos realizados pelos clientes”, orientou o Procon.

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