Empresa não paga cuidadoras de autistas e gera caos nas escolas. Eduardo Nascimento convoca Audiência Pública para apurar a grave situação

A conturbada atuação do Instituto de Apoio Instituto de Apoio à Pessoa com Deficiência e à Inclusão Social (IAPE - empresa com sede em São Paulo) contratado pela Prefeitura de Marília, com repetidos atrasos de pagamentos às cuidadoras contratadas para auxiliar crianças com autismo e necessidades de cuidados especiais nas escolas municipais, revolta não sós os profissionais que amargam esse desrespeito e constrangimento, mas também as professoras que acabam ficando sobrecarregadas nas salas de aula e os próprios alunos que necessitam desse apoio, seus pais e responsáveis.

Este mês, por exemplo, as cuidadoras contratadas pelo IAPE ainda não receberam pagamento. Algumas ainda humilhações ao receberem informações de representantes do Instituto que o dinheiro está na conta, vão ao banco e constatam que não tem nada depositado.

"LAMENTÁVEL E REPUGNANTE SITUAÇÃO"

Diante desse caótico cenário, o vereador e presidente da Câmara, Eduardo Nascimento (Republicanos), apresentou Requerimento na pauta do Legislativo, para convocação dos responsáveis tanto da Prefeitura, quanto da empresa, para prestarem esclarecimentos em Audiência Pública na Câmara de Marília, no próximo dia 29 (quinta-feira), às 19h.

"Essa lamentável e repugnante situação, que vem se arrastando por muito tempo, virou um jogo de empurra empurra. A Prefeitura diz que paga a empresa, mas a empresa alega que não recebe e não paga as cuidadoras. Uma baderna onde quem mais sofre são as crianças que necessitam desses cuidados educacionais especiais, as professoras e as cuidadoras que trabalham sem receber seus salários", afirmou Nascimento.

"Para esclarecer de vez essa questão", ele solicita que compareçam na Audiência Pública o secretário municipal da Educação, Helter Bochi, o secretário municipal da Fazenda, Ramiro Bonfietti e diretores do IAPE.

"Será, além dos esclarecimentos necessários e urgentes, uma espécie de acareação entre aqueles que estão causando esses transtornos e esta grave situação. Vamos buscar uma solução para que as cuidadoras recebam seus salários e eventuais benefícios atrasados", explicou Nascimento.