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  • Adilson de Lucca

Equipe de Marília participa de captação de órgãos de jovem morto em acidente na região


A Organização de Procura de Órgãos (OPO) de Marília (vinculada ao H.C/Famema), participou da captação de pulmões, rins, fígado, córneas e coração de um jovem de 18 anos, vítima de morte cerebral na Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente.

O procedimento comandado também por equipes do Instituto do Coração (Incor Sp), do Hospital Israelita Albert Einstein e do Hospital de Base de São José do Rio Preto, além da própria Santa Casa, foi realizado na noite da quarta-feira (1º). Os órgãos foram doados a pacientes que estavam na fila aguardando por um transplante.

O jovem doador estava internado há quatro dias após perder o controle da motocicleta que pilotava e colidir contra um poste do canteiro central de uma avenida em Prudente. Ele teve a morte encefálica constatada na terça-feira (30), em decorrência de politrauma e trauma cranioencefálico.

“Essa doação só foi possível graças ao gesto nobre da família que optou pela doação mesmo em um momento tão difícil”, enfatizou o hospital.

"DOADOR DE VIDAS"

O médico cardiologista José dos Reis Gomes Neto, ressaltou que a doação de órgãos prolonga a vida de pessoas que estavam condenadas a vidas mais curtas devido à falta ou ao mau funcionamento do órgão.

“É você dar chance a uma pessoa que está numa fila de doação, que não tem uma perspectiva de vida muito longa ou que tem uma qualidade de vida muito ruim, porque o órgão que ela tem não está funcionando direito. É você dar a ela a chance de uma sobrevida melhor, para que ela possa aproveitar momentos que não seriam possíveis sem a doação”, argumentou.

Uma única doação pode salvar até oito vidas, por isso, segundo o especialista, é necessário conversar com a família ou com pessoas mais próximas sobre o desejo de ser doador.

“Muitas vezes, o familiar se encontra nessa situação de morte encefálica e, como nunca conversaram sobre esse assunto, tem um tabu muito grande em relação à doação de órgãos. A partir do momento em que é aberto o diálogo, muitos estigmas são quebrados, e, na hora da abordagem médica, a aceitação é maior”, enfatizou. "O protocolo médico para a captação de órgãos é totalmente rígido e seguro", completou.


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