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Exposição com réplicas de camisas usadas por Pelé acontece na Praça da Emdurb, no próximo domingo

  • Adilson de Lucca
  • 4 de set.
  • 3 min de leitura
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Fãs do Pelé e amantes do futebol poderão contemplar uma coleção de réplicas de camisas usadas pelo tricampeão mundial. A exposição acontece na manhã do próximo domingo (7) na Praça da Emdurb (Avenida das Esmeraldas).

O acervo com 44 camisas usadas pelo “Rei do Futebol” é do colecionador, o dentista Pérsio Nicoletti. Há sete anos, ele começou a pesquisar a história de Pelé e resolveu contar a trajetória através de suas camisas.

“Será a primeira vez que as novas camisas que consegui serão incorporadas as que eu já tinha. Essa minha coleção não existe no mundo todo. Através dessas réplicas eu conto a história do Rei do Futebol”, explica o colecionador.

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HISTÓRIA

Maior jogador de futebol de todos os tempos, tricampeão mundial, atleta do século XX e autor de mais de mil gols, o Rei Pelé bateu todas essas marcas vestindo – oficialmente e profissionalmente – apenas três camisas ao longo da carreira: a do Santos (de 1956 a 1974), a do New York Cosmos (entre 1975 e 1977) e, é claro, a da seleção brasileira (de 1957 a 1971).

No interior de São Paulo, porém, mais precisamente na cidade de Marília, a 600 quilômetros de onde foi concebido, na pequena Três Corações-MG, e não muito menos distantes 500 quilômetros de Santos, onde Edson Arantes do Nascimento se tornaria rei, um acervo reúne nada menos que 25 exemplares de camisas utilizadas pelo maior ícone da história do futebol.

Mas afinal, se Pelé defendeu apenas dois clubes e a Seleção, como é que o acervo é composto por 44 exemplares diferentes? Quem explica é Pérsio Nicoletti. Santista – de coração e naturalidade – e naturalmente fã do Rei, ele vem reunindo o material há sete anos.

– Em 2018 recebi a visita de Pepe em casa, reuni as camisas que tinha me presenteado e a partir daí iniciei minha coleção, comecei também a escrever a biografia do Rei Pelé. Um capítulo se refere à história do Rei contada através de camisas. São réplicas, pois seria impossível retratar em detalhes desde quando era criança até o final de sua inigualável carreira no futebol – conta.

– A exposição veio ao encontro do pedido de amigos, que elogiaram o conteúdo e os detalhes da história do Pelé materializados em camisas. Inicialmente não tinha essa expectativa, fiz a coleção para eternizar a bela história e passar para meus filhos – completa.

As camisas, conforme explica Nicoletti, não foram de fato utilizadas por Pelé, mas impressionam pela fidelidade. Entre as peças, chama a atenção uma verdadeira relíquia: a camisa usada pelo Rei aos 12 anos quando ele defendeu o extinto América de Bauru. Esta é considerada a primeira camisa de futebol vestida pelo craque.

Embora não tenha tido a oportunidade de conhecer Pelé pessoalmente, Nicoletti tornou-se próximo de pessoas relacionadas ao rei, casos dos ex-jogadores Pepe, Edu, Lima e do empresário José Fornos Rodrigues, o Pepito, que por mais de 50 anos assessorou o craque. Segundo ele, isso facilitou a empreitada.

Mas a relação de Nicoletti com Pelé tem ainda outras camadas: o dentista é sobrinho de Edevar, goleiro do Santos nas décadas de 1960 e 1970, ou seja, ex-companheiro de equipe do Rei.

– Meu tio Edevar jogou com Pelé nas décadas de 60 e 70. Meu saudoso pai, irmão de Edevar, era amigo de infância do Pepe. Essa amizade perdurou a vida toda e eu tive a felicidade de também desfrutar dessa relação.

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