A gerência do Supermercado Kawakami Sul encaminhou Comunicado Oficial ao JORNAL DO POVO, sobre o caso de uma cliente que reclamou de falta de assistência do estabelecimento após sofrer queda acidental no local, no início deste mês.
O Comunicado aponta diversas inconsistências no relato da cliente, Angélica Soares.
COMUNICADO OFICIAL DO SUPERMERCADO KAWAKAMI SUL
Em resposta ao relato publicado no JORNAL DO POVO sobre o incidente envolvendo a cliente Angélica Soares, o Supermercado Kawakami Sul gostaria de esclarecer os seguintes pontos:
1. Primacialmente, é importante esclarecer os acontecimentos seguindo a realidade fática do que ocorreu. No dia 03/07/2024, a Sra. Angélica Soares estacionou seu veículo no estacionamento do Supermercados Kawakami Sul. Por volta das 16h, a Sra. Angélica se dirige até uma farmácia – localizada na frente do mercado, do outro lado da rua - e, ao retornar para buscar seu carro, sofre uma queda nas dependências do estacionamento.
2. O primeiro ponto a ser destacado diz respeito ao fato de a Sra. Angélica ter adentrado o estacionamento pela entrada destinada a veículos, e não pela entrada principal para consumidores, que fica posicionada logo ao lado. Reiteramos que essa área possui sinalização adequada para o tráfego de veículos, incluindo a presença das tartarugas de redução de velocidade – pensando sempre na proteção dos nossos consumidores, conforme é possível verificar na imagem abaixo: Entrada Veículos Entrada Consumidor
3. Logo, nítido que a queda se deu em razão de a consumidora ter entrado na parte destinada à veículos - ignorando a entrada para pedestres; inclusive, transgredindo as normas de tráfego - sem se atentar para a presença das tartarugas que possuem como objetivo a redução de velocidade.
4. Apesar da negligente postura da consumidora, o Supermercado Kawakami, em ato de boa-fé, prestou todo suporte necessário para atender a Sra. Angélica.
5. Sendo assim, o segundo ponto a ser destacado diz respeito ao socorro imediato que foi oferecido pelo supermercado: a gerente da empresa, Sra. Carla, acompanhou a Sra. Angélica até o pronto-atendimento assim que tomou ciência do ocorrido.
6. Ao chegar no pronto atendimento, a gerente do supermercado permaneceu ao lado da Sra. Angélica durante toda a triagem e durante a realização dos exames. Somente após os resultados – que, ressalta-se, não identificaram nenhuma contusão ou outro problema de maior gravidade - terem sido divulgados, a gerente se retirou, por volta das 18h. Frisa-se que os próprios médicos informaram que não era necessário o acompanhamento, haja vista que a Sra. Angélica estava bem e sendo assistida pela equipe médica presente.
7. O terceiro ponto importante a ser ressaltado diz respeito ao fato de que, ao deixar o pronto-atendimento, a gerente solicitou que a informassem o momento em que a Sra. Angélica fosse liberada, pois voltaria para busca-la, quando foi informada que não seria preciso, pois o posto de saúde oferece o transporte social, podendo eles mesmos levarem a paciente embora.
8. Não obstante essa informação, por volta das 19h, o irmão da Sra. Angélica se dirigiu até o estacionamento do Supermercados Kawakami para buscar o carro da irmã e informou que iria até o pronto-atendimento aguardar a liberação dela. Logo, não procede a informação de que a gerente apenas “a deixou lá”.
9. Em quarto lugar, importante esclarecer que foi sim realizado o “raio-x” na Sra. Angélica. Em que pese a máquina do pronto atendimento ser para crianças, o exame foi realizado, a única diferença foi que teve que ser feito em várias etapas, em razão do tamanho da máquina, sem comprometer o resultado, que foi claro ao não constatar nenhuma fratura.
10. Em quinto lugar, destaca-se que, no dia posterior à queda, a Sra. Angélica passou a fazer algumas exigências exacerbadas, se contradizendo a todo momento e não comprovando suas alegações.
11. Melhor explica-se: em um primeiro momento solicitou a substituição de seus tênis, calça jeans, relógio, fone de ouvido, óculos de sol e despesas com medicamentos. Destaca-se que mesmo não sendo responsável pelo incidente, o supermercado Kawakami Sul arcou com os custos dos medicamentos prescritos pelos médicos. A esse ponto, cumpre informar que a receita foi entregue ao farmacêutico, e os medicamente adquiridos foram aqueles entregues pelo atendente.
12. Sendo assim, não compreende a indignação da Sra. Angélica pelo fato de o medicamento ser genérico, haja vista que ambos possuem o mesmo efeito, já que o genérico passa pelos mesmos testes de ação e eficácia impostos pela Anvisa, que as drogas de referência.
13. Com relação aos demais itens, o supermercado solicitou as notas fiscais dos produtos, e solicitou também que estes fossem entregues ao mercado para que pudesse ser analisado um eventual reparo ou até mesmo a compra de itens novos.
14. Neste ponto, a Sra. Angélica passou a informar que, com relação ao tênis, não seria mais necessário um novo, haja vista que ao observar com atenção, notou que não havia nenhum dano. Com relação à calça jeans, enviou uma foto demonstrando que a mesma estava somente suja – oportunidade em que foi solicitado que levasse ao mercado que este providenciaria a lavagem – não tendo, porém, o feito.
15. No tocante ao relógio, no dia da queda a gerente fotografou o relógio que estava no pulso da Sra. Angélica, porém, ao solicitar o recebimento de um novo, indicou por mensagem produto completamente diverso do que estava utilizando, de valor maior, e, ao ser questionada, informou que estava com outro relógio no bolso (o que não procede, haja vista que no momento dos exames, entregou o conteúdo de seus bolsos para a gerente, não havendo nenhum outro relógio no meio).
16. Mais uma vez então, fora solicitado que a Sra. Angélica levasse os produtos danificados ao supermercado, porém, novamente, sem êxito. Assim, todas as tratativas com a consumidora vêm sendo prejudicadas, ante a falta de transparência desta.
17. Desse modo, tem-se que o Supermercado Kawakami vem a todo momento agindo de acordo com o esperado ante os princípios da Cooperação e Boa-fé e envidando todos os esforços para atender a Sra. Angélica, conforme os limites estabelecidos no Código de Defesa do Consumidor.
18. Frisa-se que todo o alegado está embasado em documentação comprobatória, e que todas as medidas jurídicas cabíveis já estão sendo adotadas para resguardar o supermercado ante as falsas alegações imputadas, inclusive na esfera criminal.
19. Por fim, informa não ter identificado a tentativa desse jornal de entrar em contato antes da publicação da matéria, solicitando gentilmente que seja indicado o número telefônico para qual a mensagem foi enviada.
20. O Supermercado Kawakami Sul está à disposição para eventuais esclarecimentos e confia que a verdade prevalecerá. Nossa prioridade é a segurança e o bem-estar de nossos clientes, e continuaremos a trabalhar para manter um ambiente seguro e acolhedor para todos.
NOTA DA REDAÇÃO: Sobre o item 19 da Nota acima, o JORNAL DO POVO informou que a demanda sobre o caso foi enviada para um número telefônico (Whatsapp) direto do Supermercado e respondida após retorno do estabelecimento (com o envio do Comunicado) por outro número. Agradecemos pelo retorno.
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