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  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

Governador João Doria acompanha início da vacinação da Covid-19 e alfineta Bolsonaro, em Marília

Atualizado: 20 de jan. de 2021


Técnica de Enfermagem do H.C Francine foi a 1.a a ser imunizada em Marília

Profissionais do Hospital das Clínicas foram os primeiros a receber as primeiras das cerca de 2.600 doses da vacina Coronavac (contra a Covid-19), no início da tarde desta terça-feira (19) na sede do Hospital. A técnica em enfermagem do Hospital das Clínicas, Francine Rita de Cássia, foi a primeira mariliense a receber a vacina. Ela já teve a Covid-19.

O governador João Doria (PSDB) acompanhou o ato. Ele agradeceu a presença do prefeito Daniel Alonso (PSDB), do deputado estadual Vinícius Camarinha (PSB) e Ricardo Madalena (PL), entre outras autoridades, como a superintendente do Complexo H/C Famema, dra. Paloma Nunes.

Em entrevista coletiva, após as primeiras vacinações, o governador e sua assessoria não falaram em números, anunciou que as doses das vacinas serão enviadas a todas as 645 cidades do Estado.

Afirmou que o Programa Estadual de Imunização está pronto há quatro meses e que está em busca de outras vacinas, além da Coronavac. "Precisamos do apoio do Ministério da Saúde. Onde estão as outras vacinas? Onde está a vacina Oxford, onde está a vacina AstraZeneca. Precisamos de mais vacinas", alfinetou Doria. "Bolsonaro desqualificou a vacina do Butantã, chamando de vachina. É hora de cobrar. Onde estão as outras vacinas para vacinar a população brasileira? Desculpe o desabafo", completou o governador.

"Temos que priorizar vidas e resistir à pressões. Com a vacina a economia será retomada", disse Doria, pedindo resistência dos prefeitos para medidas de relaxamento da quarentena. "Estamos na segunda onda da pandemia, que poderá ser pior que a primeira", alertou. Pediu que não tenha festas de carnaval. "O momento é de ficar em casa, quem puder", aconselhou.

Doria anunciou a liberação de verbas para instalação de mais quatro leitos de UTIs para Covid-19 no Hospital das Clínicas de Marília. Com isso o Hospital, que atende 62 municípios, passa a contar com 34 UTIS púbicas para pacientes com a doença.

Voltando a cutucar o governo Bolsonaro, Doria criticou "a incompetência do Ministério da Saúde "que tentou confiscar as vacinas, agulhas e seringas do Estado de São Paulo. Recorremos ao STF contra isso".

Considerou "nociva e tentatória" a ação de Bolsornaro. "Ele que dizia gripezinha, que já passou (a pandemia), que cloroquina salva, pressa pra que? Pra salvar vidas", completou.

Nas solenidades, foi anunciada a liberação de mais quatro leitos de UTI

Disse que durante o vôo recebeu informação que o Governo Federal excluiu as comunidades quilombolas (descendentes e remanescentes de comunidades formadas por escravizados fugitivos (os quilombos), entre o século XVI e o ano de 1888) da campanha de vacinação. "Mas no Estado de São Paulo elas serão atendidas", destacou.

No final do ato, o prefeito Daniel Alonso (PSDB) entregou uma camisa do MAC para o governador. "Um momento muito importante para a nossa cidade, onde a população será imunizada contra a Covid-19. Também destacamos esta visita do governador e sua equipe de trabalho trazendo esse e outros importantes benefícios para nossa cidade", disse o secretário Especial de Governo, Alysson Alex de Souza e Silva.



Doria durante a entrevista coletiva no Hospital das Clínicas de Marília


Prefeito Daniel Alonso entrega camisa do MAC para o governador João Doria



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