Ele foi condenado por homicídio triplamente qualificado (por emprego de asfixia, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, e feminicídio), estupro e ocultação de cadáver.Segundo o processo, a pena é de 36 anos, 2 meses e 14 dias de reclusão. O réu, que havia sido preso poucos dias após o crime, não poderá recorrer da decisão em liberdade.O CASOO corpo de Bruna Vides foi encontrado em uma estrada de terra próximo do local onde ela foi morta, no Jardim Padre Augusto Sani, no 4 de dezembro de 2018. Segundo o laudo pericial, ela estava seminua, com as mãos amarradas com uma calcinha e com a alça da própria bolsa enrolada no pescoço.De acordo com a Polícia Civil, a vítima era natural do Paraná e morava há duas semanas em Jaú com uma irmã mais velha.As investigações apontaram que Bruna trabalhava como garota de programa na cidade. A jovem e o réu haviam ido juntos para um motel. No local, ela foi agredida, estuprada e estrangulada com a alça da própria bolsa por ele. Após o assassinato, o corpo dela foi jogado em uma estrada, onde foi descoberto horas depois.Polícia prende suspeito de enforcar e matar jovem com alça da bolsa dela em JaúImagens de circuito de segurança ajudaram a polícia a identificar o indiciado. Um trecho das gravações mostra a vítima entrando em um carro, por volta das 14h30 de 4 de dezembro, e seguindo em direção ao motel (assista acima).Outras câmeras também flagraram o mesmo carro trafegando na região, desta vez em direção ao local onde o corpo foi encontrado, por volta das 16h30, já em alta velocidade.Após identificar o carro, a polícia chegou até André, que foi preso em 12 de dezembro, oito dias depois do crime. À época, o veículo foi apreendido e passou por perícia. O indiciado ficou preso preventivamente na Cadeia Pública de Barra Bonita.“Foi muita covardia, ela só tinha 22 anos e uma vida inteira pela frente. Era minha irmã caçula e ainda estamos tentando entender o porquê de tanta violência. Ela não merecia isso”, desabafou, na época, Natan Elias Ribeiro, irmão da vítima.Em 5 de janeiro de 2019, exames de DNA comprovaram a autoria do crime por parte do indiciado. A partir do material biológico recolhido no corpo da vítima, o laudo da polícia concluiu que havia material genético do suspeito sob suas unhas de Bruna, indicando sinais de defesa, e também na região genital, indicando a violência sexual, atestada pelo Instituto Médico Legal (IML) mais tarde.
Comments