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Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

Homem que estuprou e matou jovem estrangulada na região é condenado a 36 anos de prisão


A Justiça sentenciou a 36 anos de prisão André Mário Rodrigues Nogueira, de 33 anos, indiciado por estuprar e matar asfixiada a jovem Bruna Vides Ribeiro, de 22 anos, em Jaú, em dezembro de 2018.

Ele foi condenado por homicídio triplamente qualificado (por emprego de asfixia, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, e feminicídio), estupro e ocultação de cadáver. Segundo o processo, a pena é de 36 anos, 2 meses e 14 dias de reclusão. O réu, que havia sido preso poucos dias após o crime, não poderá recorrer da decisão em liberdade. O CASO O corpo de Bruna Vides foi encontrado em uma estrada de terra próximo do local onde ela foi morta, no Jardim Padre Augusto Sani, no 4 de dezembro de 2018. Segundo o laudo pericial, ela estava seminua, com as mãos amarradas com uma calcinha e com a alça da própria bolsa enrolada no pescoço. De acordo com a Polícia Civil, a vítima era natural do Paraná e morava há duas semanas em Jaú com uma irmã mais velha. As investigações apontaram que Bruna trabalhava como garota de programa na cidade. A jovem e o réu haviam ido juntos para um motel. No local, ela foi agredida, estuprada e estrangulada com a alça da própria bolsa por ele. Após o assassinato, o corpo dela foi jogado em uma estrada, onde foi descoberto horas depois. Polícia prende suspeito de enforcar e matar jovem com alça da bolsa dela em Jaú Imagens de circuito de segurança ajudaram a polícia a identificar o indiciado. Um trecho das gravações mostra a vítima entrando em um carro, por volta das 14h30 de 4 de dezembro, e seguindo em direção ao motel (assista acima). Outras câmeras também flagraram o mesmo carro trafegando na região, desta vez em direção ao local onde o corpo foi encontrado, por volta das 16h30, já em alta velocidade. Após identificar o carro, a polícia chegou até André, que foi preso em 12 de dezembro, oito dias depois do crime. À época, o veículo foi apreendido e passou por perícia. O indiciado ficou preso preventivamente na Cadeia Pública de Barra Bonita. “Foi muita covardia, ela só tinha 22 anos e uma vida inteira pela frente. Era minha irmã caçula e ainda estamos tentando entender o porquê de tanta violência. Ela não merecia isso”, desabafou, na época, Natan Elias Ribeiro, irmão da vítima. Em 5 de janeiro de 2019, exames de DNA comprovaram a autoria do crime por parte do indiciado. A partir do material biológico recolhido no corpo da vítima, o laudo da polícia concluiu que havia material genético do suspeito sob suas unhas de Bruna, indicando sinais de defesa, e também na região genital, indicando a violência sexual, atestada pelo Instituto Médico Legal (IML) mais tarde.




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