Cleberson Henrique Rocha Pereira, de 32 anos, preso em flagrante por matar a esposa e a sogra tem histórico de agressões e ameaças contra a companheira, segundo a polícia. O duplo homicídio foi registrado na madrugada desta terça-feira (9), em Garça.
Conforme o boletim de ocorrência, Bruna Martins Ribeiro Rocha, de 36 anos, e Zélia Maria Martins do Santos, de 64, foram assassinadas a facadas por Cleberson. O sujeito morava com as vítimas.
No ano passado, o assassino foi preso duas vezes por agressões e ameaças contra a companheira. Na primeira ocasião, no dia 9 de março de 2023, Cleberson usou uma faca para riscar os braços da esposa.
Ele foi solto em audiência de custódia
Na época, a Justiça concedeu medida protetiva para Bruna contra o agressor. Medida que reflete apenas uma proteção de papel. Não evita repetidas tragédias como esta.
No entanto, três meses depois, no dia 9 de junho de 2023, Cleberson descumpriu a ordem judicial e foi preso novamente ao invadir a casa de Bruna e ameaçá-la com uma faca.
"Desta vez, ele ficou um tempo preso preventivamente, mas foi libertado pouco depois”, conta a delegada da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Garça, Renata Yumi Ono, responsável pelas investigações.
De acordo com a delegada Renata Yumi Ono, eles teriam reatado o relacionamento pouco tempo depois da saída de Cleberson da prisão. No momento, a investigação apura o que levou o casal a reatar o casamento.
“Há quanto tempo eles voltaram, como estava sendo a relação, estamos conversando com familiares e amigos para entender o que aconteceu”, pontua.
Assassinato duplo
Mãe e filha foram encontradas mortas por policiais militares em uma residência na Vila Willians, em Garça.
Cleberson, principal suspeito do crime, fugiu do local com um carro das vítimas, mas capotou durante a fuga em uma estrada de terra da região.
O homem ferido pediu ajuda na rodovia para um caminhoneiro, que chamou a polícia. O suspeito foi preso em flagrante.
Ele foi encaminhado para a CPJ em Marília e, após audiência de custódia, levado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Álvaro de Carvalho.
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