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  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

Inauguração de loja com foguetório no centro de Marília desrespeita lei e irrita ativistas


Inauguração de uma loja de utilidades domésticas no centro de Marília, na manhã desta quinta-feira (25), com soltura de rojões e baterias de fogos de artifício sonoros, provocou revolta de ativistas da causa animal, principalmente.

A ativista Silvia Vicentini registrou em vídeo a "barulheira" (veja abaixo) e foi pessoalmente à loja (Super Real Lar), localizada na Avenida Tancredo Neves, para reclamar e questionar os responsáveis pelo estabelecimento.

"Um rapaz da loja me disse que eles tiveram autorização da Prefeitura para fazer a queima de fogos com ruídos. Acontece que tem uma lei aprovada pela Câmara que proíbe soltar rojões e fogos com ruídos sonoros aqui na cidade, com pena de multa de R$ 500 para os infratores", disse Silvia ao JORNAL DO POVO.

Ele afirmou que a queima de fogos e rojões com barulho causa pânico e danos psicológicos aos animais, idosos, pessoas doentes e crianças autistas, principalmente. "É um terror e muita gente, como os responsáveis por essa loja, ainda não têm noção desses transtornos. Não temos nada contra as festividades de inauguração, que tenham o maior sucesso. Nosso questionamento é sobre o barulho dos fogos e a lei municipal que tem que ser respeitada ", explicou a ativista.

Ela também procurou pelo setor de fiscalização de Posturas da Prefeitura. "Me informaram que o setor não estava sabendo do ocorrido hoje pela manhã no centro. Mas o próprio funcionário do setor me disse que eles ouviram o barulho. Aí a gente pergunta: cadê a fiscalização, então?".

O Projeto de Lei que proíbe a soltura de fogos sonoros em Marília, com previsão de multa, foi aprovado em 2018 e teve como autor o então vereador e atual vice-prefeito, Cícero do Ceasa.





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