Um espaço para que jovens e adultos com deficiência possam desenvolver atividades de lazer, terapia ocupacional, exercícios físicos e ter assegurado o seu direito de inclusão social.
Esta é a proposta do novo Centro-Dia que o presidente da Câmara de Marília, vereador Marcos Rezende (PSD) está propondo para ao prefeito Daniel Alonso (PSDB) e à secretária municipal do Desenvolvimento e Assistência Social, Wânia Lombardi.
Ele sugere a instalação de unidade voltada para atividades socioeducativas e programação recreativa para pessoas com deficiência. A iniciativa, inédita em Marília, tem plenas condições de ser implantada e levar mais qualidade de vida tanto para as pessoas com deficiência, quanto para seus familiares.
A proposta, que consta em Requerimento na pauta da sessão camarária desta segunda-feira (27), surgiu após Rezende ouvir relatos e testemunhos de diversos pais de filhos especiais.
“Nos revelaram a dificuldade que seus filhos enfrentam para lidar e cuidar diariamente, principalmente em fase adulta”, explicou. Este novo formato de Centro-Dia seria uma forma do Município garantir mais qualidade de vida principalmente aos deficientes de baixa renda e suas famílias.
“O centro além de atender, iria amparar as pessoas com deficiência com equipes profissionais. A unidade seria especializada ao atendimento de jovens e adultos com deficiência que não têm autonomia e dependem de outras pessoas”, afirmou.
Em Marília, a estimativa é de que 54,5 mil pessoas (23% da população) possuem alguma deficiência, seja motora, visual ou auditiva. "A realidade é que nenhum pai ou mãe está preparado – psicologicamente e financeiramente - para ter um filho com deficiência e poder oferecer todos os cuidados e atenção especializada. A atenção especializada é necessária não só enquanto criança, mas quando adolescente, jovem e adulto também. Ou seja, por todo o ciclo da vida”, observou Rezende.
Com o Centro-Dia de Referência para Pessoas com Deficiência seria possível oferecer programação específica e diversas atividades a jovens e adultos com deficiência. “Permitiria a convivência em grupo, cuidados pessoais, fortalecimento das relações sociais, apoio e orientação aos cuidadores familiares. Também proporcionaria acesso a outros serviços e tecnologias que proporcionam autonomia e convivência, além do acompanhamento técnico e profissional de psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, professores de Educação Física e outros”, concluiu Rezende.
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