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  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

INCLUSÃO: Marcos Rezende apresenta projeto que garante sessões de cinema adaptadas para os autistas


Sem publicidade comercial, luzes levemente acesas e volume de som reduzido. Estas são algumas das condições especiais exigidas em Projeto de Lei do vereador e presidente da Câmara de Marília, Marcos Rezende (PDS), para que crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista possam, acompanhado de seus pais e familiares, desfrutar de horas de lazer numa sessão de cinema. O Projeto deverá ser votado na sessão camarária desta segunda-feira (20).

“Importante que não haja vedação à livre circulação pelo interior da sala, bem como entrada e saída durante a exibição dos filmes. Outro ponto que defendemos neste projeto que visa tanto a inclusão, como a melhoria da qualidade de vida das crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista, é quanto ao tipo de filme que deverá passar durante as sessões adaptadas”, disse o vereador.

Conforme estabelece o artigo 2º, as exibições para autistas e seus familiares necessitarão estar identificadas com o símbolo mundial do espectro autista, que será afixado na entrada dos cinemas.

A Lei, se aprovada, será aplicada em todas as salas de cinema do Município de Marília e as sessões adaptadas precisarão acontecer, no mínimo, uma vez por bimestre.

O projeto prevê multa de 100 Ufesps para estabelecimentos que descumprirem e, até 300 Ufesps, em caso de reincidência. Desde 1º de janeiro deste ano, cada Unidade Fiscal do Estado de São Paulo (Ufesp), equivale a R$ 29,09.

“O espectro autista concentra condições neurobiológicas caracterizadas por anormalidade generalizada de interação social e de comunicação, e por gama de interesses restrita e comportamento altamente repetitivo. Crianças e adolescentes com este diagnóstico podem desenvolver algumas sensibilidades sensoriais, como aversão à luz forte ou a barulhos intensos. Por isso que as sessões de cinemas para este público precisam ter cuidados específicos e detalhes exclusivos, como a permissão de livre circulação durante a projeção ou as luzes um pouco mais acesas”, explicou Rezende.

Ele observou que o cinema (também conhecido como a sétima arte) é uma fonte saudável de entretimento e de alegria. “Por isso, propomos este projeto de Lei para garantir oportunidade das nossas crianças e adolescentes com o diagnóstico do espectro autista de desfrutar do cinema, a partir de sessões totalmente adaptadas e seguras”, concluiu.





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