Júri condena rapaz que tentou matar ex-sogro a tiros na zona oeste de Marília
- Adilson de Lucca
- 24 de mai. de 2024
- 2 min de leitura

O Tribunal do Júri do Fórum de Marília condenou Jonathan Moreira Magalhães, de 24 anos, a 16 anos de prisão em regime fechado pela tentativa de homicídio cometida contra o ex-sogro.
O crime ocorreu em julho de 2017. Os jurados acolheram a tese apresentada pelo promotor Rafael Abujamra e condenaram o réu pelo crime de tentativa de homicídio qualificada (motivo torpe e recurso que dificultou defesa da vítima).
A juíza da 1ª Vara Criminal, Josiane Patrícia Cabrini Martins Machado, aplicou a pena de 16 anos de prisão em regime fechado. A magistrada também não concedeu ao réu o direito de recorrer da sentença em liberdade.
Jonathan foi amasiado com a filha da vítima e o culpava pelo fim do relacionamento. Por vingança, no dia 9 de julho, ele armou uma emboscada contra o ex-sogro. A vítima deixou a residência e caminhava pela Avenida Florêncio de Carvalho quando na garupa de uma motocicleta efetuou dois tiros, que não acertaram o ex-sogro. Após a ação ele ligou para a ex-amásia questionando se havia acertado o padrasto e diante da negativa avisou que retornaria para consumar o crime.
MAIS ROLOS
Esse foi o primeiro julgamento que Magalhães vai enfrentar. Ele também é réu em dois processos acusados do crime de homicídio. Com outros comparsas, é acusado de participação no assassinato do estudante Mateus Henrique Pereira da Silva, de 16 anos, em crime ocorrido em novembro de 2020, em uma chácara no distrito de Padre Nóbrega. A investigação da Polícia Civil apontou que o crime foi motivado por um desentendimento entre grupos dos bairros Jânio Quadros (zona Norte) e Parque das Azaléias (zona Sul). Criminoso sacou a arma e teria efetuado vários disparos. Um dos tiros atingiu Silva no tórax, que não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local.
“A vítima foi morta por erro de execução. Mateus era um menino de boa índole e estava na linha de tiros do executor”, lamentou o delegado Luís Marcelo Perpétuo Sampaio. Jonathan também é um dos réus acusado de participação do duplo homicídio da gestante Carla Silva de Moraes, de 25 anos, e do zelador Manoel da Silva Barreto, 36, em novembro de 2020, em um bar na zona Sul.
A investigação da Polícia Civil apontou que o crime foi motivado por um desacerto no tráfico. O irmão do zelador teria o subtraído droga de um traficante. Por esse motivo ambos foram jurados de morte. Já a gestante morreu por erro de disparo dos criminosos.

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