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Por Adilson de Lucca

Júri por homicídio de servente tem uma absolvição e duas condenações que somam 45 anos de reclusão


Policiais e Perícia no local do crime, em março de 2021

Após mais de treze horas de debates no Tribunal do Júri do Fórum de Marília, nesta quarta-feira (15), foi encerrado por volta das 22h desta quarta-feira (14), o julgamento de Marilene Canto, Leonardo Tenório Braga e Luara Carolina Marcantônio, acusados pelo homicídio do servente de pedreiro Anderson da Silva Pereira, de 22 anos, o "Carneiro", ocorrido na tarde 21 de março de 2021, no Distrito de Lácio, na zona sul de Marília. Ele foi atingido por tiros no tórax, costas e braços.

UMA ABSOLVIÇÃO E DUAS CONDENAÇÕES

Após as manifestações dos jurados, a juíza Josiane Patrícia Cabrini Martins Machado, da 1ª Vara Criminal, emitiu as sentenças: Marilene Canto foi absolvida e pedido a expedição do alvará de soltura dela.

Já Leonardo Tenório Braga foi condenado a 21 anos de reclusão e Luara Carolina Marcantônio condenada a 24 anos de reclusão. Eles permanecerão presos. O advogado, deles, Luiz Fernando, deve recorrer das sentenças.

Já o advogado Ricardo Carrijo Nunes, que atuou na defesa de Marilene Canto, considerou o resultado justo. "Os debates no plenário e posição dos jurados demonstraram o que havíamos apontado nos autos em relação à inocência da Mariliense neste caso", resumiu.

DENÚNCIA DO MP Na denúncia, o Ministério Público havia narrado que Luara e Marilene acreditavam que a vítima teria furtado as duas e resolveram se vingar. Elas acreditavam que Anderson teria subtraído um cavalo da primeira e o trailer de lanches da segunda. No dia do crime as duas – acompanhadas de Leonardo – companheiro de Luara – foram até a residência da vítima e a encontraram nas proximidades. Sob o pretexto de que apenas conversariam, o trio o atraiu a vítima perto do veículo de Marilene e Leonardo efetuou os disparos com a arma de fogo que carregava. A vítima morreu no local. Os acusados, então, fugiram em alta velocidade.

Duas testemunhas apresentaram versões para os policiais. A primeira relatou que minutos antes do crime, um casal no veículo preto questionou o local onde poderia encontrar a vítima. Na sequência, ele ouviu vários disparos e encontrou “Carneiro” ferido. Outra testemunha relatou que estava em uma represa nas proximidades e ouviu vários disparos. Na sequência, ele visualizou um veículo preto fugindo em alta velocidade em direção a rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294).



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