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  • Adilson de Lucca

Jovem que dirigiu embriagado e causou acidente que matou estudante após festa vá a júri, em Marília


No dia do acidente, cinco jovens estavam em uma festa de república, na qual teriam bebido. Depois, um deles pegou o carro e capotou, em Marília. Beatriz Bernarde Pasalha, de 18 anos, estava no banco de trás e foi arremessada para fora do veículo.

O acidente ocorreu sete anos atrás, em setembro de 2016, na Avenida Avenida Higino Muzzi Filho, em Marília.

Na decisão, assinada pelo juiz Paulo Gustavo Ferrari, da 2ª Vara Criminal de Marília, Gabriel Pires Gomes, atualmente com 26 anos, será julgado por homicídio, qualificado por motivo fútil, e por tentativa de homicídio qualificado, também por motivo fútil, já que outras três pessoas estavam no carro no momento do acidente.

A data do julgamento ainda não foi anunciada. Com a sentença de pronúncia, a defesa de Gabriel Pires Gomes poderá recorrer ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Caso a apelação não seja acolhida, ele terá seu julgamento marcado. O suspeito responde ao crime em liberdade.

Retorno de festa

De acordo com informações da polícia, cinco pessoas estavam no carro, com placas de Garça. Entre elas, a estudante Beatriz, que era aluna do curso de ciências sociais da Unesp de Marília.

O grupo saiu de uma festa e teria ido para a casa de Gabriel, mas, depois, decidiu voltar para a festa. Eles pegaram o carro de uma amiga sem autorização e saíram para comprar mais bebidas e cigarros. No retorno, o acidente aconteceu.

Beatriz estava no banco de trás e foi arremessada para fora do carro, após o motorista perder o controle do veículo e capotar. A jovem morreu no local.

Além do motorista, o passageiro Caio Endo Toyama Alves, à época com 22 anos, também ficou ferido e foi internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas (HC) de Marília.

Os outros dois ocupantes tiveram ferimentos leves e não quiseram atendimento, segundo o Corpo de Bombeiros. Um exame do médico legista confirmou que Gabriel dirigia embriagado.

O motorista chegou a ser preso em flagrante pela Polícia Militar e mantido sob escolta no Hospital das Clínicas (HC), mas a defesa dele conseguiu um habeas corpus e o rapaz foi para casa, após alta médica.


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