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  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

Justiça concede liberdade e determina júri popular para acusado de matar bebê na Zona Sul de Marília


Preso desde dezembro de 2020, sob acusação de matar o enteado de um ano e três meses de idades, Felipe Guedes da Silva foi colocado em liberdade e irá a Júri Popular no Fórum de Marília.

Decisão judicial nesse sentido foi publicada no Diário Oficial da Justiça nesta quinta-feira (16). “Pronuncio o acusado Felipe Guedes da Silva, qualificado nos autos, a fim de que seja submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri, como incurso nas sanções do artigo 121, § 2º, IV e § 4º (segunda parte), e 61, II, f (coabitação), ambos do Código Penal”, cita a publicação.

“Revogo a prisão outrora decretada e concedo ao acusado o direito de aguardar seu julgamento em liberdade, com aplicação das medidas cautelares diversas da prisão, previstas no art. 319 do Código de Processo Penal, consistentes em proibição de se ausentar da Comarca sem prévia autorização judicial e recolhimento domiciliar noturno, inclusive, nos dias de folga e finais de semana, sob pena de caso descumpridas tais medidas, ser revogada a benesse. Expeça-se alvará de soltura clausulado”. Ele tem passagens pela polícia por roubo e tentativa de homicídio.

NAMORADO DA MÃE DA CRIANÇA

No dia 4 de setembro de 2019, por volta de 23h45, o bebê morreu em decorrência de traumatismo cranioencefálico.

Conforme a Polícia Civil, o suspeito declarou que, ao sair do banho, encontrou o menino passando mal, sem conseguir respirar e acionou o Samu e o Corpo de Bombeiros. Em seguida, ele socorreu a criança até o Pronto Atendimento (PA) da zona sul, com ajuda de um vizinho. Arthur Miguel Monteiro Lopes morreu no fim da noite do mesmo dia no hospital.

Consta na denúncia "que Felipe era namorado da mãe do bebê e alegou que por volta de 6h30 levantou para tomar banho deixando a vítima deitada em um colchão na sala. A mãe da criança trabalhava e ele estava sozinho com o bebê.

O acusado disse que durante o banho escutou um barulho e abriu o box, observando que o menino tinha caído. Ele teria pegado a criança e colocado no sofá para terminar de tomar banho.

Em seguida, encontrou a vítima passando mal, sem conseguir respirar e acionou o Samu e bombeiros. Ele também afirmou que pediu ajuda para um vizinho, o qual os levou até o PA da zona Sul.

A versão de F.G.S. foi contestada pelo laudo necroscópico. O médico legista concluiu que “em vista das pequenas dimensões do local e da baixa estrutura da vítima (70 centímetros), com poucas condições de adquirir força inercial suficiente para produzir quadro cranio-cerebral tão grave, o mais provável é que a ação contundente tenha tido natureza homicida”.




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