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Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

Justiça condena homem que ameaçou colocar fogo na casa da mãe, no Bairro Maracá


Um homem de 36 anos, que ameaçou colocar fogo na casa da mãe, residente no Jardim Maracá, zona norte de Marília, além de agredí-la e chutar portas, foi condenado a cumprir um mês e treze de prisão no regime semiaberto. O acusado tem vários antecedentes criminais.

A execução da pena foi substituída pelo prazo de 2 anos, mediante o cumprimento de condições como proibição de freqüentar determinados lugares como butecos e casas noturnas, proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do juiz e comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades.

A decisão é do juiz Fabiano da Silva Moreno, da 3ª Vara Criminal do Fórum de Marília e cabe recurso.

O CASO

No final da tarde do dia 18 de março passado, o sujeito chegou alterado em casa, na Rua Farid Dabus, após uso de álcool e drogas, pulou o muro e chutou a porta. Ameaçou a mãe dizendo que “se ela não abrisse ele iria entrar e lhe dar umsoco na cara" e que “iria atear fogo na casa".

A Polícia Militar foi acionada e o indivíduo detido em flagrante no local. Na audiência de custódia, foi convertida a prisão flagrancial em preventiva. Dias depois, foi revogada a prisão preventiva e concedida liberdade provisória ao acusado.

A mãe do sujeito declarou em juízo que ele é usuário de droga e que ficava chutando as portas, falando palavrão e pulando o muro, inclusive quebrou o relógio de energia. Relatou que o indivíduo falava que colocaria fogo na casa, motivo pelo qual solicitou as medidas protetivas.

No dia dos fatos, ele queria entrar na casa, pulou o muro e disse que daria um soco nela e colocaria fogo na casa. Contou que o filho começou a chacoalhar seu braço e querer quebrar as portas. Afirmou que, no momento, está morando sozinha e deseja que seja mantida a medida protetiva. Esclareceu que, na época dos fatos, o filho estava na rua, mas já foi internado, ficou apenas dois dias no Hospital Espírita e três dias em Garça. Afirmou que ele sempre teve esse comportamento e acredita que ele use pino e maconha. Por fim, disse que o elemento não tem renda e fica perambulando pela rua.

DEFESA

O acusado disse em juízo que estava bebendo em casa, quando sua mãe lhe disse que era para jogar a pinga e ele se recusou. Negou ter agredido ela. Contou que no momento em que ela falou para jogar a pinga, ele disse que continuaria bebendo e antes de acabar a pinga, foi ao mercado comprar outra.

Narrou que no caminho ao mercado, parou para conversar com sua vizinha, que reside duas casas acima da casa de sua mãe e é amiga dela. Contou que nesse momento, sua mãe chamou a polícia e ele foi preso na rua. Negou agressões e ameaças contra a sua mãe.

Contou que sua mãe inventou essa história, pois não gosta que ele beba e fume cigarros. Disse que estava na rua, pois a mãe tinha solicitado as medidas protetivas. Por fim, afirmou não tem problema de saúde e pretende voltar a morar no Paraná para trabalhar, onde tem alojamento para morar.




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