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Justiça condena assaltantes que atacaram casa em condomínio de luxo em Marília usando uniformes de policiais. Levaram joias e quase R$ 40 mil

  • Foto do escritor:  J. POVO- MARÍLIA
    J. POVO- MARÍLIA
  • há 6 dias
  • 3 min de leitura

Dois homens, Gustavo Vellardo de Paula, 25 anos, e Diego Verga Vieira, 24 anos, acusados de roubo em uma casa no luxuoso condomínio Parque das Esmeraldas, na zona leste de Marília, usando uniformes da Polícia Civil e dizendo que iam cumprir um mandado de busca e apreensão (não apresentaram mandado judicial), foram condenados a 15 anos, 6 meses e 20 dias de reclusão, em regime inicial fechado, e ao pagamento de multa.

A decisão é do juiz Fabiano da Silva Moreno, da 3ª Vara Criminal do Fórum de Marília e cabe recurso. Os acusados estão presos.

O CASO

O roubo ocorreu no dia 11 de maio de 2024 (Dia das Mães), por volta das 14 horas. O dono da casa, um empresário, R.C, autorizou a entrada dos falsos policiais, após eles renderam uma pessoa que saia da residência.

Dentro da casa, com os indivíduos sacaram pistolas e confirmaram o assalto, rendendo o empresário, de 57 anos, a esposa dele, uma médica de 57 anos e o pai dela, um idoso de 94 anos. Os assaltantes ficaram cerca de duas horas na residência.

Os ladrões levaram 1 anel de ouro com o desenho do cedro do Líbano, além da quantia de R$ 3.500,00 em dinheiro, 1.000,00 (mil euros), além de R$ 30.000,00 em transferência bancária via PIX, pertencentes. Os bandidos levaram também 1 telefone celular da marca IPhone.

Em determinado momento, o idoso abriu o portão da garagem do imóvel, fato que levantou suspeitas no vigia do quarteirão que, assim, acionou a campainha do imóvel.

Os ladrões se assustaram, imaginando se tratar de polícia e deixaram o imóvel correndo (deixaram até parte das joias no local) e fugiram em um veículo Toyota Corolla, preto, na posse dos bens subtraídos.

Da análise das imagens captadas pelas câmeras de segurança do local dos fatos, identificou-se a placa do veículo e, em diligência, constatou-se que se tratava de um carro alugado, o que permitiu, dentre outras provas, a identificação dos ladrões. Os acusados foram presos em Bauru e em São Paulo, para onde o veículo usado no roubo foi levado. Um terceiro indivíduo permaneceu foragido.

A esposa do empresário e o pai dela, o idoso de 94 anos, ficaram dentro de um quarto com um dos ladrões empunhando uma arma. Disse que os ladrões perceberam que ela notou que eles não eram policiais. Ficou desesperada no começo com o pai, depois pediram para parar de gritar e chorar porque os vizinhos poderiam ouvir, aí entendeu que era um assalto, se acalmou, teve que acalmar o pai, pediu pelo amor de Deus que abaixassem a arma que eles iriam colaborar, foi assim que conseguiram acalmar um pouco a situação no quarto. A mulher foi obrigada a abrir um cofre da casa.

Nesse momento, um dos ladrões sentou em um banquinho, tipo de bar que tem para a churrasqueira, ficou olhando para a piscina e falou: "nossa, vocês nem ligam para a piscina né? Quem tem em casa nem liga!". A mulher respondeu que ligavam sim. Esse elemento ficou um tempão sentado, apoiado no banquinho, calmo, porque estava esperando resolver os PIX, enquanto outro assaltante agitava de um lado para o outro.

Na casa há dois cofres que guardam ferramentas. Os ladrões, durante a ação, falavam com um outro elemento por celular e diziam que "foi fita errada", aludindo que os cofres teriam dinheiro e joias.


 
 
 

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