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  • Adilson de Lucca

Justiça condena mulher que furtou cartão bancário da sogra e desviou R$ 33 mil da conta, em Marília


A nora de uma idosa residente em Marília foi acusada de furtar R$ 33.816,16 e acabou condenada a 3 anos e 4 meses de reclusão, em regime inicial aberto, além do pagamento de multa de cerca de R$ 600.

A pena de reclusão foi substituída por prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período e pagamento de um salário mínimo à entidade assistencial. A acusada também deverá restituir o dinheiro furtado devidamente corrigido à vítima. A decisão é da juíza Josiane Patrícia Martins Machado, da 1ª Vara Criminal do Fórum de Marília e cabe recurso.

O CASO

Conforme os autos, a vítima, I.S.M.S, declarou a acusada, R.A.J vivia maritalmente com seu filho há cerca de um ano e semanalmente fazia faxina em sua casa. Disse que teve alguns problemas de saúde, cardíacos e por tal motivo fez tratamento e repouso.

R. a ajudava com afazeres domésticos e outros cuidados do dia a dia durante este período, e no dia 29 de maio de 2019, ao verificar seu extrato bancário da Caixa, percebeu saques de valores e transferências bancárias em datas diversas.

Afirmou que procurou o banco e soube que os saques ocorreram na Caixa da Avenida Castro Alves. Verificando melhor os fatos, a vítima tomou conhecimento que os saques foram efetuados pela nora, que chegou a confessar as subtrações dos valores mediante saques e transferências bancárias, dizendo que pegava o cartão e a senha nos pertences da declarante, na casa da mesma.

Relatou que R. convivia com seu filho à época dos fatos em outro endereço, e que, por isso, tinha livre acesso à sua residência, até porque lhe prestava serviços de faxina.

Disse que a acusada confessou a prática do delito e que ela apenas lhe devolveu R$ 500 no ano de 2020 e mais R$ 500 em 2021.

A testemunha A, filho da idosa, relatou que quando soube dos fatos a sua companheira R já tinha confessado a sua mãe que foi ela quem fez os saques da conta poupança.

A acusada, R. declarou que pegou o cartão bancário propriedade de sua sogra, na época em que ela estava viajando. O cartão da conta poupança da sogra estava junto com a nora disse que só parou de sacar dinheiro depois que o saldo acabou.

A juíza relatou que a acusada praticou ao menos dezenove crimes de furto qualificado, com abuso de confiança.





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