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  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

Justiça condena mulher que tentou entrar com maconha na Penitenciária de Marília


Uma manicure que tentou entrar com drogas na Penitenciária de Marília, foi condenada a 3 anos e 4 meses de reclusão, no regime inicial aberto, além do pagamento de cerca de R$ 12 mil em multa. A decisão é da juíza Josiane Patrícia Cabrini Martins Machado, da 1ª Vara Criminal do Fórum de Marília e cabe recurso.

O CASO

Conforme os autos, Laira Regina, no dia 10 de março de 2019, por volta das 10, tentou entrar com porções de maconha na Penitenciária de Marília. A acusada ia visitar o marido, momento em que, ao passar pelo “body scanner”, foi constatado que havia um volume no seu abdômen. Ao chegar e verificar a imagem, uma agente solicitou à suspeita que fosse até uma sala reservada. Indagada, admitiu que tinha introduzido na vagina um invólucro com maconha e que o levaria para o marido.

Afirmou que não foi coagida por ninguém para proceder dessa forma. Após, abaixou-se e retirou o invólucro plástico.

A acusada recebeu voz de prisão e foi conduzida ao Plantão Policial com a substância entorpecente (peso bruto de 133,53 gramas).

DEFESA

A acusada, disse em depoimento que “hoje de manhã, por volta das 10h10, adentrei na penitenciária de Marília para visitar meu marido que está preso por tráfico de drogas; que, ao passar pelo scanner fui convidada a adentrar a uma sala reservada onde uma agente penitenciária afirmou que foi detectado algum volume em meu corpo, na região do abdomen; que, imediatamente confessei que estava com uma porção de maconha que tinha introduzido na vagina e eu mesma retirei; que comprei a maconha no bairro onde eu moro na cidade de Barretos de um desconhecido e tinha por objetivo entregar para meu marido”.

Em seu interrogatório judicial, narrou que, na época dos fatos, estava passando por extrema necessidade, com dois filhos pequenos, motivo pelo qual aceitou uma proposta para levar drogas para o marido na penitenciária. Respondeu que recebeu a proposta de uma terceira pessoa. Narrou que uma amiga próxima emprestou o dinheiro para que ela comprasse a droga, sendo que seu marido não tinha conhecimento dos fatos. Alegou que nunca foi processada.



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