Um pedreiro de 40 anos, residente no Jardim Bela Vista, na Zona Sul de Marília, preso em flagrante pela Polícia Militar após furtar 60 barras de ferro 3/8 avaliadas em R$ 600, de uma obra na Avenida das Esmeraldas, zona leste, pertencente a um promotor de justiça, foi condenado a 1 ano, 4 meses e 10 dias de reclusão, em regime inicial semiaberto, além do pagamento de multa de cerca de R$ 700. A decisão é da juíza Josiane Patrícia Cabrini Martins Machado, da 1ª Vara Criminal do Fórum de Marília e cabe recurso.
O CASO
Conforme os autos, o acusado adentrou o local em obras, pertencente ao promotor de justiça Gilson César Augisto da Silva e saiu caminhando. Uma testemunha acionou a PM e o inidvíduo, ao perceber a aproximação da viatura, largou a carriola e correu, mas foi detido.
Confessou o furto, foi encaminhado à CPJ e autuado em flagrante. O delegado plantonista arbitrou fiança de R$ 1,1 mil, a qual foi apresentada pelo advogado e o pedreiro solto para responder o processo em liberdade.
A vítima disse em juízo que não presenciou os fatos, porém, no dia seguinte, recebeu informação da polícia civil sobre o furto e a prisão do furtador. Declarou que quem acompanhou a ocorrência na delegacia foi o construtor.
Um policial militar testemunhou que recebu informação sobre o furto e na averiguação, localizou uma carriola contendo as barras de ferro e logo a frente, há 50 metros de distância, avistaram o acusado, de cor parda, trajando camiseta na cor cinza, bermuda e chinelo, correndo sentido a passarela da Rodovia SP 294, ocasião em que foi abordado e prontamente confessou que adentrou a obra, de onde subtraiu as barras de ferro que foram localizaram na carriola que é de sua propriedade.
No Plantão Policial, o acusado declarou que realmente adentrou na construção e pegou várias barras de ferro e que pretendia revendêlas posteriormente num ferro velho. Alegou ainda que está desempregado e precisava levantar um dinheiro. Indagado disse que desconhecia quem seria o proprietario da olbra e que estava arrependido do que fez. Não foi interrogado em juízo, tornou-se revel.
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