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Justiça condena rapaz transsexual que furtou idoso acusado de não pagar pelo programa com ele, em Marília

Adilson de Lucca

Um rapaz transsexual , de 22 anos, que furtou celular e dinheiro de um idoso de 67 anos, nas imediações da agência da Caixa, localizada na Avenida Castro Alves, Bairro São Miguel, em Marília, foi condenado a 1 ano de reclusão no regime semiaberto.

A decisão é do juiz Paulo Gustavo Ferrari, da 2ª Vara Criminal do Fórum de Marília e cabe recurso. O acusado está preso desde a data do crime e não poderá recorrer em liberdade, conforme a sentença.

O CASO

No dia 16 de abril passado, por volta das 21 horas, na Avenida Castro Alves, o transsexual furtou um telefone celular, avaliado em R$ 820,80, um cartão bancário e a quantia de R$ 140,00 do idoso, após alegar que ambos haviam feito um programa sexual, mas o idoso se recusou a pagar R$ 200 "pelo serviço".

A vítima relatou que na data dos fatos ia para casa quando foi abordado pelo acusado, que ofereceu a realização de um “programa”. Ele disse que não queria, momento em que o rapaz passou a pedir dinheiro dizendo que já haviam feito o “programa” e que se ele não pagasse, faria um escândalo.

Em meio à discussão apareceu um outro rapaz perguntando o que acontecia. Nesse momento, desferiu um soco no nariz do idoso, fazendo com que ele caísse no chão. O transsexual se aproveitou da situação e subtraiu seu celular e carteira, com cartão de banco e dinheiro.

Alguns populares ajudaram o idoso e acionaram a Polícia Militar. Os policiais seguiram o caminho que o rapaz trans fez e o abordaram próximo ao Tiro de Guerra, com os pertences da vítima.

O transsexual declarou em juízo que na data dos fatos fez um “programa” com a vítima, que não pagou. Em meio à discussão uma pessoa desconhecida desferiu um soco na vítima, que caiu no chão. Como o idoso devia para ele, decidiu se apropriar dos bens dele e fugir.

Foi realizado exame pericial, com laudo apontando que houve conjunção carnal possivelmente recente em relação aos fatos e atestando a pesquisa de PSA positiva, mas com a ressalva de autoridades que a acusada pode ter mantido relação sexual com outra pessoa e não com o idoso.





 
 
 

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