Em formato arredondado e criado em 1970, o pastel de ovo foi reconhecido como parte do patrimônio cultural de Marília pelo Conselho Municipal de Turismo (Comtur).
A certificação, que abrangeu outros pratos típicos da cidade, foi publicada no Diário Oficial do Município, com base em um levantamento da origem dos pratos, das receitas originais, registros históricos, entrevistas e documentos oficiais.
O pastel foi criado na Pastelaria Hirata (do Mercadão Municipal) fundada em 1945, e chamou a atenção dos clientes pelo seu formato diferenciado. Apesar do nome, o prato é também composto de carne bovina moída e azeitona.
Além disso, é possível acompanhar o preparo da iguaria e verificar as técnicas utilizadas para a elaboração do pastel, com o uso de pratos de vidro como moldes para que o ovo cru não derrame quando colocado sobre a massa.
“É uma honra para nós proporcionar um produto que agora está atravessando gerações”, relata a gerente da pastelaria Rita de Oliveira.
Conforme a Comissão, a iniciativa busca valorizar a memória cultural e afetiva do município.
Outro prato foi reconhecido foi o lanche Chinelão, criado na década de 80 por Orides Magon, proprietário da Padaria São Luiz, que funcionava na Rua São Luiz esquina com a Rua Arco Verde.
O lanche foi idealizado para os próprios padeiros, mas virou fama por atender outros profissionais que atuam na madrugada, como policiais, profissionais da saúde e frentistas, entre outros. Atualmente, a Lanchonete do Zé oferece o Chinelão em várias opções, mas com a tradição original.
Constam ainda na lista de patrimônio cultural de Marília o Lanche Socialista e o Filé ao Molho de Café Marília.
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