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  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

Mãe do garoto Otávio busca ajuda financeira para tratamento que começa na segunda-feira


Uma luta intensa sustentada na fé que remonta vários capítulos. E um deles começa nesta segunda-feira (17). A família do adolescente Otávio Tulio Funari de Queiróz, de 15 anos, pede ajuda à população de Marília para dar sequência em mais uma sessão de tratamento. Otávio sofre de Distrofia Muscular de Duchenne, doença degenerativa que fez com que ele parasse de andar aos 12 anos.

A mãe do jovem, Luciene Funari, explica que na segunda-feira, dia (17), ele vai começar um tratamento de uma semana em Goiânia, com valor estimado de 22 mil reais. “Ainda nos faltam 12 mil reais para completar. O Otávio tem lutado todos os dias pela sua vida e conta com cada um de vocês para contar uma nova história na vida dele”, disse. Desde a descoberta da doença, a família tem lutado para garantir os tratamentos que demandam alto custo. “Nosso guerreiro Otávio precisa muito da ajuda de todos os marilienses. Ele luta contra o distrofia muscular de Duchenne, uma doença progressiva degenerativa e que não tem cura pela medicina. O tempo de vida estimado era até 15 anos e nosso guerreiro completou 15 anos em março. Ele já é um milagre”, disse a mãe. A família busca tratamento alternativo de regeneração de células para que a doença não progrida mais rápido. É um tratamento mensal e a família enfrenta dificuldades financeiras pois depende somente de doações. “Nosso pequeno tem ficado meses sem o tratamento e com isso seus movimentos estão cada vez mais limitados, pois a doença faz com que seus músculos se degenerem todos os dias”, afirmou Luciene. A mãe afirma que vive momentos de desespero e incerteza na busca do tratamento para o filho. “Não temos conseguido arrecadar os valores para o tratamento no valor de 12 mil todos os meses. Tenho tentado de todas as formas, rifas, empresas, mas não temos conseguido”. Quem puder doar qualquer valor o PIX é 216.781.398-82 (CPF). Quem quiser enviar o comprovante ou falar com a família, pode encaminhar mensagem no whatsapp para a mãe Luciele Funari pelo número (14) 99623-2984. No Instagram o perfil @otaviorumoaoequador divulga a campanha.


MÃE GUERREIRA

Mamães especiais, guerreiras, heroínas, abençoadas, iluminadas…, junto a adjetivos como esses, costumam aparecer frases como: – “Nossa, não sei como você aguenta tudo isso.”, “Meu Deus, que força você tem.”, “Eu não aguentaria.”, “Que sorte ele tem de ter você.”, e é claro, a clássica: “Deus dá filhos especiais a mães especiais.” Será mesmo??? Meu nome é @lucielefunari sou mãe de uma criança com Distrofia muscular de Duchenne, uma doença progressiva degenerativa e que ainda não tem cura, sim faz 4 anos que nossa vida virou de ponta cabeça, sonhos, planejamento que hoje não pode ser como antes devido as condições do meu guerreiro, mas sim sou a mãe mais feliz e realizada neste mundo hoje sou uma mãe atípica, e gostaria de desmistificar algumas fantasias sobre as mamães atípicas. A verdade é que SOMOS MÃES! Mães atípicas não se diferem em nada nestes quesitos de outras mães. A força de uma mãe que luta pelo seu filho, sempre será a mesma. A demanda é que é diferente, a frequência com que ocorrem os desafios… Isso é real. Quando paro para pensar qual maternidade é mais fácil, eu realmente não sei responder. Cada um dos meus filhos tem suas necessidades e capacidades. Cada um deles traz momentos de alegria, orgulho, dor, angústia, medo e diferentes surpresas. Cada um deles, me traz vivências únicas e aprendizados constantes. Não sou melhor ou pior mãe que outras mães por ter um filho com deficiência. Talvez a única diferença seja vivências que talvez mães típicas não tenham tido. Cada experiência traz conhecimentos diferentes. A mãe atípica enfrentará lutas que forçarão o desenvolver da resiliência e tirar forças da onde não existe mais. Que mães são essas? SOMOS nós , que em determinada fase da vida, precisam mais de apoio, acolhimento, empatia, ajuda e respeito. Cuidem de quem cuida.



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