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Mãe e filha são presas dando golpe do bilhete premiado na região. Usavam até cheque de R$ 7 milhões

Foto do escritor:  J. POVO- MARÍLIA J. POVO- MARÍLIA

Policiais civis de Lins (70 quilômetros de Marília) prenderam em flagrante nesta quarta-feira (21), duas mulheres (mãe e filha) que aplicavam golpes do bilhete premiado na região. As identidades delas não foram divulgadas.

Munidos de informações que um veículo Fiat/Mob, cor preta estaria envolvido em estelionatos, conforme informações de delegacias de Adamantina e Botucatu, os agentes permaneceram em alerta e localizaram o carro suspeito no centro de Lins.

Os policiais ficaram próximos do veículo disfarçados, podendo observar que ele se encontrava ligado, porém, sem ocupantes. Isso aguçou ainda mais o estado de alerta, motivando-os a vigiá-lo.

Após cerca de 20 minutos, duas mulheres se aproximaram do veículo e sentaram nos bancos da frente do carro e antes mesmo que pudessem deixar o local, foram abordadas pelos policiais civis.

A mulher que estava no assento do motorista foi identificada como a estelionatária e carregava R$ 6.000,00 e a outra mulher, a vítima, acumulava prejuízo de mais de R$ 20.000,00 com empréstimos realizados em bancos.

No veículo, foram localizados R$ 20 mil em cédulas falsas, além de $ 40 mil dólares também em cédulas falsas, bem como $ 100 dólares em uma nota aparentemente real, além de um cheque falso no valor de R$ 7.632.219,19 (sete milhões, seiscentos e trinta e dois mil, duzentos e dezenove reais e dezenove centavos).

Além disso, foram encontrados no automóvel documentos pessoais diversos como identidade de “detetive/investigador particular”, certificado de reservista, identidade, bem como cartões bancários, extratos de contas, inúmeros cartões de anotações de loterias, dois celulares e etc.

Indagada no local, a vítima explicou que aceitou fazer o empréstimo porque trocaria o valor pelo “bilhete premiado” que a golpista iria lhe entregar, no valor de mais de sete milhões de reais. Na abordagem, a golpista confessou o crime.

Durante o flagrante, policiais continuaram realizando diligências com vistas a identificarem outros possíveis envolvidos no crime, já que esta modalidade de estelionato geralmente se faz entre comparsas.

Os agentes localizaram na Rodovia Marechal Rondon, caminhando no acostamento, a mãe da primeira golpista. Ela confessou estar “na mesma fita em que sua filha foi presa”, referindo-se ao “conto do bilhete de loteria premiado”.

Um terceiro comparsa envolvido no golpe não foi localizado. As duas mulheres foram autuadas em flagrante por estelionato e presas, aguardando audiência de custódia.




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