Centenas de pessoas trajando verde e amarelo e empunhando bandeiras do Brasil se concentraram neste domingo (6) em frente o Tiro de Guerra, em Marília, protestando contra o resultado da eleição presidencial de 30 de outubro. Desde a sexta-feira (4), havia concentração e até vigília no local.
Em ato pacífico, houve discursos em sistema de som contra a "falta de transparência das urnas eletrônicas e injustiças na campanha eleitoral que prejudicaram Bolsonaro", além de críticas "à mídia podre que esconde os protestos e atos cívicos do povo". Manifestantes cantaram o Hino Nacional e pediram "apoio às Forças Armadas".
Os requisitos para intervenção federal estão no artigo 34 da Constituição: coibir grave comprometimento da ordem pública, manter a integridade nacional, repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra, garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes, reorganizar as finanças das unidades da Federação, prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial e assegurar a observância de princípios constitucionais sensíveis.
NO BRASIL
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) se põem contra o pleito que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela terceira vez e pedem intervenção militar às Forças Armadas.
Em São Paulo, os manifestantes ocuparam as ruas do Ibirapuera, em frente ao Comando Militar do Sudeste.
Os protestos no Rio de Janeiro também ocorreram diante de um quartel: os integrantes do ato foram ao Comando Militar do Leste, na praça Duque de Caxias.
O ato em Salvador (BA) ocorre na frente do quartel da Mouraria. Já Porto Alegre (RS) teve protestos no centro da cidade, e, no Recife (PE), os apoiadores do atual presidente ficaram em frente ao Comando Militar do Nordeste.
Cerca de 500 caminhões que partiram do Mato Grosso do Sul começaram a chegar em Brasília na noite deste domingo e estão previstas grandes manifestações nesta segunda-feira (7).
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