Marília movimentou quase R$ 2 bilhões pelo PIX no primeiro semestre desse ano

Dados divulgados pelo Banco Central do Brasil mostram que Marília movimentou R$ 1,9 bilhão através do sistema PIX, no primeiro senestre desse ano.

Nesse período, 2,7 milhões de operações pelo sistema de transferência instantânea foram realizadas aqui na cidade, indicando que houve média de 11,6 transferências por habitante de Marília nesses seis meses. A pesquisa de movimentação foi realizada pela Agência Fiquem Sabendo, especializada na Lei de Acesso à Informação (LAI).

TRILHÕES, BILHÕES...

O PIX já registrou mais de 1,8 bilhão de transações realizadas , respondendo pela movimentação de mais de R$ 1,6 trilhão, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central (BC).

Ao todo, foram cadastradas mais de 248 milhões de chaves, sendo cerca de 5,7 milhões referentes a empresas e 88 milhões provenientes de usuários pessoas físicas.

Ainda segundo a instituição, cerca de 5,8 milhões de brasileiros usaram o PIX, seja para pagamentos ou recebimentos, desde o lançamento. Isso é o equivalente a cerca de 46% da população adulta do Brasil.

“Milhões de brasileiros já usam o sistema no seu dia a dia e o pagamento para empresas está com uma taxa média de crescimento bastante acelerada, em 57,5% ao mês”, afirmou o presidente do BC, Roberto Campos Neto.

Ainda segundo o executivo, o PIX figura entre os sistemas que tiveram adoção mais rápida, na comparação com outros do tipo no mundo. “É um meio de pagamento prático, rápido, acessível e seguro, que traz facilidade e gera novos modelos de negócio”, completou.

O PIX começou a funcionar oficialmente em 16 de novembro do ano passado. Em abril deste ano, o número de transações efetuadas por meio do sistema já era maior do que a quantidade de TEDs e DOCs, bem como cheques e boletos somados.

O sistema já ultrapassou outras formas de transferências (tarifadas). Enquanto o Pix atingiu a marca de R$ 1,6 trilhão no Brasil, o TED alcançou R$ 4,7 bilhões e o DOC R$ 70,4 milhões – de novembro de 2020 a junho deste ano.

O Brasil se tornou o 8º país do mundo com mais transações instantâneas efetuadas.

Segundo comunicado do banco, o instrumento foi criado “em processo de intenso diálogo com a indústria e sociedade civil” e “se consolidou como uma das principais formas de pagamento no país”.

EVOLUÇÃO DO SISTEMA

Desde que foi lançado, em novembro do ano passado, o PIX recebeu alguns aprimoramentos. No primeiro trimestre desse ano, o sistema ganhou a funcionalidade de integração da lista de contatos de usuários no smartphone, a fim de facilitar identificar quem já tem chave cadastrada.

O BC também anunciou o PIX Cobrança, com intuito de permitir pagamentos com data limite para vencimento – considerada pelo mercado uma alternativa (ou até mesmo algo que pode ser futuramente um substitutivo) ao boleto.

Os próximos passos englobam o lançamento do PIX Saque e PIX Troco, para permitir, respectivamente, saques de moeda em espécie e a devolução da diferença de valores em pagamentos.

Além disso, até o final deste ano, o roadmap da instituição deve fazer a inclusão da conta salário na lista de contas movimentáveis pelo sistema; PIX Aproximação e PIX offline, para permitir realização de transações via sistema entre usuários que estejam sem acesso à internet.