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  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

Marília tem segundo caso da variante Delta e saúde monitora a situação


O segundo caso da variante Delta da Covid em Marília, neste mês, foi confirmado pelo Centro de Vigilância Epidemiológica, órgão da Secretaria de Estado da Saúde, em Marília. O primeiro caso da referida variante foi registrado no dia 13, sendo um homem residente da Zona Norte que havia visitado parentes em Ibirarema, onde a variante já havia sido detectada.

"O monitoramento não deve ser confundido com diagnóstico, este sim de caráter individual. Não é necessário, do ponto de vista técnico e científico, sequenciamentos individualizados, uma vez confirmada a circulação local da variante", destaca Nota do Centro de Vigilância.

A Secretrria Municipal da Saúde destacou que segue realizando o trabalho de monitoramento para bloqueio da variante Delta.

NOTA DO CENTRO DE VIGILÂNCIA

“O balanço do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) aponta 266 casos da variante Delta, sendo 57 casos autóctones, dez casos importados e 199 confirmações em fase de investigação epidemiológica.

A delta, assim como a alpha, beta e gamma, são classificadas como ‘variantes de atenção’ pelas autoridades sanitárias devido à possibilidade de aumento de transmissibilidade ou gravidade da infecção, por exemplo. Até 23 de agosto, análises do Instituto Adolfo Lutz e do CVE identificaram três casos autóctones de beta, 36 de alpha e 888 de gamma.

A confirmação ocorre por meio de sequenciamento genético, um instrumento de vigilância, ou seja, de monitoramento do cenário epidemiológico, que não deve ser confundido com diagnóstico, este sim de caráter individual. Portanto, não é necessário, do ponto de vista técnico e científico, sequenciamentos individualizados, uma vez confirmada a circulação local da variante.

As medidas já conhecidas pela população seguem cruciais para combater a pandemia do coronavírus: uso de máscara, que é obrigatório em SP; higienização das mãos (com água e sabão ou álcool em gel); distanciamento social; e a vacinação contra a Covid-19".

GRUPO UNIMED ALERTA

Covid Delta:

Não há tosse, nem febre, porém as articulações ficam muito doloridas, há dor de cabeça, dor no pescoço e na parte superior das costas, sintoma de fraqueza geral, perda de apetite e pneumonia. A Covid Delta é mais virulenta e apresenta maior taxa de mortalidade, com evidência mais rápida para chegar a extremos, às vezes até sem sintomas!

Afeta diretamente os pulmões, o que significa que, nas 'janelas', os períodos de tempo são mais curtos. Muitos pacientes não têm febre nem dor, porém relatam pneumonia torácica leve em suas radiografias. Os testes de esfregaço nasal muitas vezes são negativos para Covid-19, e há cada vez mais resultados falsos negativos em testes de nasofaringe. Isso significa que o vírus se espalha diretamente para os pulmões, causando estresse respiratório agudo, que é causado pela pneumonia viral. Por isso, sejamos mais cuidadosos, evitando aglomerações, mantendo 1,5 m de distância, mesmo em locais abertos, usando sempre máscara facial, álcool 70% e lavando as mãos com frequência, inclusive quando tossimos ou espirramos.

Não guarde essas informações só para você, compartilhe o máximo a todos que puder, especialmente aos seus familiares e amigos.


AVANÇO DA DELTA E TERCEIRA DOSE DA VACINA

Com o avanço da variante Delta do novo coronavírus, o governo pode anunciar nesta semana a aplicação da terceira dose em idosos, profissionais de saúde e pessoas imunodeprimidas que foram vacinadas no início do ano.

A comissão externa da Câmara dos Deputados de enfrentamento à Covid-19 promoveu audiência pública nesta terça-feira (24) sobre a variante Delta e a situação do Sistema Único de Saúde (SUS) na pandemia.

A secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo, afirmou que estudos apontam a eficácia da terceira dose entre seis a oito meses após a segunda dose. Ela estima que em torno de 35 milhões de pessoas poderiam ser atendidas.

Rosana disse que uma decisão nesse sentido deve ser anunciada nesta semana. “Com o quantitativo contratado de vacinas, 600 milhões de doses, conseguiríamos vacinar os idosos e profissionais de saúde que se vacinaram no início do ano”, informou.

Segundo ela, o aumento de 4% na última semana na transmissão acendeu o alerta de que não é o momento de “baixar a guarda” nos cuidados. Já foram computados 1.370 casos da variante Delta, com aumento nas últimas três semanas, especialmente no Rio de Janeiro (505 casos), no Rio Grande do Sul (156 casos) e no Distrito Federal (125) casos.

Relatora, a deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC) manifestou preocupação com a situação do Rio de Janeiro e cobrou posicionamento do governo sobre a terceira dose da vacina. A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) ressaltou ainda a indicação de especialistas que alertam para a “explosão da Delta” entre setembro e outubro.

Rosana Leite de Melo afirmou que, se for decidida a vacinação nos idosos, a maioria vai completar seis meses de vacinação agora em setembro e outubro. “Então, temos tempo para fazer essa nova vacinação”, apontou.

A representante do Ministério da Saúde também alertou para importância de outras medidas fundamentais, como manter o distanciamento social para interromper a cadeia de transmissão.

“Embora tenhamos a sensação de que a pandemia está arrefecendo, nós paramos em um patamar muito alto de casos. Não podemos baixar a guarda e precisamos incentivar medidas restritivas não farmacológicas. Só com isso vamos frear as cadeias de transmissão e esse ambiente favorável ao vírus e suas mutações”, ressaltou.

Apesar da redução de 10% nos óbitos até 23 de agosto, o País já soma 574.848 mortes e 20.583.994 de casos notificados. “Estamos em um momento um pouco mais confortável em relação a janeiro deste ano, porém em um patamar muito alto de casos, e qualquer aumento pode ter repercussões graves no sistema de saúde”, reconheceu Rosana.

Vacinas Especialistas ouvidos na audiência comemoraram os resultados das vacinas aprovadas no Brasil. “Mesmo após a primeira dose, temos eficácia considerável”, declarou Rosana.

O Ministério da Saúde, segundo ela, já avalia o impacto dos imunizantes na variante Delta: a Pfizer apresentou efetividade de 88%, e a Astrazeneca, de 67%. Para a Coronavac, ainda não há dados disponíveis.

Ela informou também que 80% das doses enviadas já foram aplicadas: 223.670.688, sendo 123.979.590 com primeira dose e 55.748.292 com a segunda dose.

Internações Assessor técnico do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Fernando Campos afirmou que as secretarias estão atentas ao aumento do número de casos, mas que a ocupação de leitos está “relativamente controlada”.

“Não queremos que o aumento de casos se reflita nas internações. Ainda não sabemos a força que a variante Delta vai ter ou o impacto dela na nossa rede de atenção ou nas pessoas já vacinadas”, destacou.

Ele também reforçou que não é hora de relaxar com as medidas não farmacológicas. “Até porque, mesmo com o avanço da vacinação, a vacina não tem efeito grande sobre a transmissão”, ponderou.

O posicionamento do Conass, de acordo com Campos, é pela necessidade da terceira dose, mas falta definir quais grupos serão contemplados e a necessidade de intercambiar vacinas.

Variantes O vice-diretor de Pesquisa e Inovação da Fundação Oswaldo Cruz, Felipe Gomes, apresentou dados que mostram que a Delta entrou no País em 14 estados simultaneamente. “Tínhamos 27 introduções independentes, de maneiras variadas, por pacientes diferentes”, informou.

Ele lembrou que a variante Gama, surgida em Manaus, ainda é a predominante no País, porém ela já tem cinco novas variáveis. “Não é mais a original. O processo evolutivo delas continua em ampla expansão. É algo que temos de acompanhar com bastante atenção”, afirmou.


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