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Morre idoso que teve o corpo queimado, em Marília. Esposa dele figurou como investigada

  • Adilson de Lucca
  • há 6 horas
  • 2 min de leitura
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Após 31 dias de internação, faleceu o catador de recicláveis, Luiz Carlos Pedro Barbosa, de 61 anos. Ele teve o corpo atingido por fogo na noite de 29 de setembro passado, na Rua Salvador Salgueiro, na Vila Barros, zona norte de Marília. Após passar pelo Hospital das Clínicas, estava internado no Hospital Estadual, em Bauru.

O CASO

Policiais militares foram acionados para o local com a informação que havia "um homem incendiado na rua". Ao chegarem, se depararam com Luiz Carlos já no interior da viatura do SAMU, sendo socorrido pela equipe médica socorrista e aparentando estar com grande parte do corpo queimada e gritando de dor.

Ele foi encaminhado ao Hospital das Clínicas de Marília, onde permaneceu internada e não pôde dar sua versão dos fatos. Na residência de Luiz Carlos, os policiais encontraram a esposa dele, G.B, de 43 anos, sendo que diversos populares estavam ameaçando invadir a residência para linchá-la.

Os policiais solicitaram que a mulher abrisse o portão da residência, ao que ela atendeu prontamente sem qualquer resistência e caminhou até a viatura, sendo algemada e conduzida ao Plantão Policial.

Ela negou aos policiais militares ter ateado fogo em seu marido. Disse que havia tido uma discussão com ele, quando o colocou para fora da residência, mas ele retornou e estava tentando invadir a casa, foi quando ela colocou fogo no portão para impedi-lo de entrar, mas ele acabou insistindo e passou pelo portão que pegava fogo, sofrendo queimaduras.

Segundo os policiais militares, não havia campo para perícia no local, já que o fato teria ocorrido na via pública, defronte à residência do casal, e ali não visualizaram vestígios de incêndio. Uma garrafa de água sanitária, aparentando ter sido utilizada para armazenar álcool, e que os populares disseram aos policiais militares que havia sido utilizada pela investigada, foi localizada pelos policiais defronte ao imóvel e apresentada na Delegacia, sendo apreendida.

O delegado plantonista, na noite da ocorrência, entendeu que devido à ausência de testemunhas presenciais identificadas e à impossibilidade momentânea de colher a versão da vítima, ainda não havia provas cabais de eventual crime, até então, de homicídio tentado para configuração de estado de flagrante e a mulher, figurando como investigada, foi liberada.

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