Segundo a tia da vítima, Tatiana Calmon Karnaval, o estado da vítima era considerado grave, já que ela teve traumatismo craniano e complicações no pulmão por conta das agressões.
“A Vaneska não acordou desde aquele dia, ela já estava em estado vegetativo. As agressões foram sérias e resultaram na falta de oxigenação”, conta. Vaneska deixa quatro filhos, de 9, 10, 18 e 24 anos e um enteado de 17 anos.
Agressões no motel
No dia 13 de outubro, a Polícia Militar foi acionada para ir ao motel onde funcionários encontraram a mulher inconsciente e com marcas de agressão no rosto. O SAMU fez o resgate e ela foi encaminhada em estado grave para o Pronto-Socorro Central.
De acordo com a proprietária do motel, um casal entrou por volta das 7h em um dos quartos. Cerca de duas horas depois, somente o homem saiu. A camareira achou estranho e quando foi até o quarto encontrou Vaneska desacordada e nua na cama, com o rosto bastante inchado. Havia respingos de sangue até no teto do quarto e foi encontrada uma porção de cocaína no local.
Prisão
No dia seguinte, o suspeito da agressão se apresentou na Delegacia de Homicídios do município e confessou o crime.
O rapaz de 22 anos contou que conheceu a vítima em um bar no bairro Pousada da Esperança, consumiu bebida alcoólica e drogas com ela, e depois resolveram ir para o motel.
Depois de ter relação sexual com ela, o suspeito e a vítima começaram a discutir. O rapaz contou que não se lembrava do motivo e nem como agrediu a vítima, por estar sob efeito de drogas.
Segundo o delegado Clédson Nascimento, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), o inquérito foi concluído e o homem foi indiciado inicialmente por tentativa de homicídio, mas com a morte da vítima ele passa a ser investigado por homicídio. Além disso, a prisão, antes temporária, foi convertida em preventiva.