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Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

Mulher coloca "chumbinho" no pão e dá para marido comer. Ele sobreviveu e ela denunciou agressões


Uma mulher de 25 anos colocou veneno de rato no pão e deu para o marido, de 35 anos, comer. Na delegacia, ela afirmou ser vítima de violência doméstica. O caso foi em Promissão. A Polícia Militar foi acionada pelo Hospital de Promissão onde foram informados pelo marido, que estava bem, consciente e lúcido, que ele havia ingerido um pão que a esposa lhe ofertou, porém sentiu um gosto diferente e a questionou.

Diss que, então, a pegou pelo pescoço e perguntou o que havia naquele pão, tendo ela respondido que tinha colocado “chumbinho” e que era para ele ir ao hospital, pois havia colocado pouco e ele iria sobreviver. O hospital fica cerca de 3 quadras da casa onde o homem foi andando e lá permaneceu para ficar em observação por 24 horas.

O médico plantonista, relatou que a vítima não corre risco de morte.

O homem não queria registrar boletim de ocorrência contra a esposa, porém devido a gravidade do caso, os policias foram até a casa da mulher.

Segundo a mulher, ela vive sob ameaças do marido onde sempre é agredida. Eles estão casado há aproximadamente 10 anos e tem 4 filhas e que após ser ameaçada e agredida novamente, o marido foi para o quarto e por ela estar desesperada e não aguentar mais sofrer com tanta violência dentro da própria casa, colocou um pouco de chumbinho dentro de um pão e ofereceu ao marido. A mulher relatou que sua intenção não era matá-lo, mas fazer com que ele se sentisse mal para ir ao hospital e, assim, conseguiria fugir.

A mulher disse ainda que o marido também agride as crianças, então não as deixaria com ele, mas as levaria nessa fuga.

Consta no boletim de ocorrência que quando o homem começou a comer o pão, no entanto a mulher se arrependeu, não deixou ele terminar, e lhe disse para parar, porque havia colocado “chumbinho” no seu recheio. Ela disse ainda que o marido disse que iria para o hospital, todavia a mataria quando saísse.

A mulher solicitou medidas protetivas de urgência e deseja representar criminalmente contra o marido.



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