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  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

"Nossa situação não é nada fácil", diz o prefeito Daniel Alonso, sobre Marília na Fase Vermelha


"Sem concessões e flexibilização, para evitarmos o pior". A decisão foi anunciada pelo prefeito Daniel Alonso (PSDB) na tarde desta sexta-feira (15), após o Governo do Estado ter rebaixado Marilia para a Fase Vermelha da quarentena (funcionamento só de atividades essenciais).

Marília é a única cidade do Estado na Fase Vermelha da quarentena, nesse momento.

Na semana passada, Alonso havia driblado do Plano SP e autorizado o funcionamento de bares e restaurantes. Atitudes desta natureza resultara em ações do Ministério Público e decretação de multas milionárias contra o Município.

"A situação atual é muito preocupante, a pandemia esta se agravando a cada dia não só em nossa cidade, mas no Brasil e no mundo. Um momento muito delicado", disse o prefeito.

"Nossa situação não é nada fácil! Marília passou para a Fase Vermelha e nesse momento não temos a mínima condição de fazer concessões (relaxamento). Peço a compreensão dos empresários, funcionários e toda a população para seguir nesse isolamento e distanciamento necessários nesse momento, a partir de segunda-feira", afirmou Daniel Alonso.

Ele lembrou que Marília foi a primeira cidade do Estado a adotar a quarentena em março do ano passado e outras medidas como a criação do Comitê Gestor. "No ano passado, em nenhum momento Marília teve 100% dos leitos de UTIs ocupados, em dez meses de pandemia". Disse que os índices de ocupação das UTIs de Covid-19 no final do ano passado eram em torno de 30% a 40%. Atribuiu o alastramento coronavírus e o caos nas UTIs (Marília vem transportando pacientes para outras regiões do Estado) às festas e aglomerações de final do ano passado. "A fiscalização vem sendo rigorosa e hoje o mais importante é evitar o pior", observou.

25 NOVOS LEITOS DE UTIS

Alonso anunciou que conseguiu junto ao Governo do Estado a abertura de 25 novos leitos de UTIs para a Covid-19 aqui na cidade. "O problema não é estrutura hospitalar, que é muito boa em Marília. As maiores dificuldades estaõ nas contratações de médicos, enfermeiros e profissionais da saúde para atuar na linha de frente da doença".

O prefeito disse que não vai instalar hospitais de campanha. "Só dão polêmica e denúncias de corrupção", afirmou. "Ineficientes em estrutura de alta complexidade, no máximo servem para observação dos pacientes. E isso nós temos nos hospitais, sem problemas com leitos clínicos".

Alonso encerrou dizendo quer tudo na vida tem limite. "Se a população não colaborar, não terá jeito. Teremos que ter 140 mil leitos de UTIs para a Covid para 240 mil habitantes".








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