Há exatamente um mês (4 de Abril), durante solenidades do aniversário de Marília, diretores da empresa Grande Marília apresentaram a "nova frota" de ônibus, com novo design e ar condicionado.
Era o início de uma nova gestão na empresa, que iniciou as atividades de concessão dividindo o nocivo monopólio com a Sorriso de Marília, em 2013.
Passadas algumas semanas, o que se vê nas ruas, mais precisamente nas linhas atendidas pela Grande Marília (parte da Zona Oeste e Zona Norte da cidade) é uma mistura de ônibus novos com latas velhas, sem ar condicionado.
RELAXO: usuários mostram banco quebrado em ônibus velho da Grande Marília
Passageiros pagam o mesmo valor das tarifas (R$ 4,80) nas duas situações. Motoristas da empresa apontam que muitos ônibus apresentados como "novos" têm até seis anos de uso.
Resumindo: a "apresentação" da "nova frota" pela empresa foi um circo armado para enganar a população e fomentar pedido de novo aumento de tarifas, que subiram de R$ 3,70 para R$ 4,80 no ano passado.
As relaxadas empresas Grande Marília e Sorriso de Marília, que enfrentam avalanche de reclamações de usuários, preparam protocolo de novo pedido de aumento de tarifas na Emdurb (que gerencia o sistema).
O monopólio exercido pelas duas empresas é tão flagrante que elas cobram o mesmo valor de tarifas, mesmo operando em regiões e itinerários diferentes.