Mais três secretários pediram exonerações de seus cargos na Prefeitura de Marília. Portarias estão publicadas no Diário Oficial do Município deste sábado (30).
Após as saídas de Márcio Spósito (Meio Ambiente) e Levi Gomes (chefe de gabinete), estão exonerados Fábio Alves (Obras), Cidmar Luiz Furquim (Suprimentos) e Wânia Lombardi (Direitos Humanos).
Vários coordenadores e chefes de gabinetes (cargos comissionados) também já foram exonerados dos cargos.
Prefeito Daniel Alonso, Márcio Spósito e Levi Gomes
Spósito ocupou o cargo de chefe de gabinete da Prefeitura até junho de 2023, quando foi misteriosamente exonerado, após ter sido alvo de "batida" da Polícia Federal em sua casa, na zona sul de Marília. O motivo das buscas foram investigações sobre denúncias de superfaturamento na merenda escolar. O MPF chegou a recomendar a exoneração dele.
Spósito saiu de cena, mas voltou ao governo um ano depois, assumindo a pasta do Meio Ambiente.
No primeiro mandato de Daniel Alonso (PL), Spósito (ex-funcionário da Casa Sol) havia sido nomeado chefe de gabinete e presidente da Emdurb.
SAÍDA DE LEVI GOMES
Levi Gomes ocupou o cargo de secretário municipal da Fazenda no governo de Vinicius Camarinha (2013/2016) por um mês. Assumiu o mesmo cargo no governo de Daniel Alonso a partir de 2017. Depois foi para a chefia de gabinete. Ele deve assumir um cargo na gestão do prefeito eleito de Pompeia, Diogo Ceschim (Podemos),a partir de janeiro de 2025.
O presidente da Codemar, Claudirlei Santiago Domingues, o Tatá, já foi anunciado como secretário de Administração e Governo na gestão de Ceschim. Tatá e Levi Gomes nasceram em Pompeia.
VÍTIMA DE ATENTADO
Levi Gomes figurou como vítima em um rumoroso caso de tentativa de homicídio, ocorrido o final da madrugada do dia 27 de abril de 2023. Tiros foram disparados na direção dele, durante uma caminhada. Levi não foi atingido.
Após investigações o Ministério Público Estadual desqualificou o crime de tentativa de homicídio (Artigo 121 do Código Penal - pena de 6 a 20 anos de reclusão) no caso do atentado a tiros contra o chefe de gabinete da Prefeitura de Marília, Levi Gomes de Oliveira, para o crime de disparo de arma de fogo em lugar habitado (artigo 15 da Lei 10.826/03, que prevê pena de 2 a 4 anos de reclusão e multa). O MP entendeu que o acusado pelo crime, o autônomo Alessandro Pereira dos Santos, o Coxinha, de 50 anos, queria apenas "dar um susto" em Levi. As causas do suposto atentado são desconhecidas.
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