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  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

O Projeto “Implantando a Cultura de Pacificação nas Escolas", do Cejusc Unimar, retoma atividades


O objetivo do Projeto de Pacificação nas Escolas é transmitir e desenvolver nas crianças e pré-adolescentes a cultura de paz, diminuindo a violência, seja física ou verbal, na solução de conflitos.

A Universidade de Marília (Unimar) e o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC), após dois anos, devido a pandemia do coronavírus, retomam o Projeto “Implantando a Cultura da Pacificação nas Escolas: uma abordagem interdisciplinar” , que tem como objetivo estimular os alunos a resolverem os conflitos por meio do diálogo e da comunicação não-violenta. A escola que recebe o Projeto é a Emef Professor Nelson Gabaldi.

De acordo com a chefe do Cejusc Marília, Juliana Raquel Nunes, o programa foi pensado para melhorar a convivência na escola, refletindo no dia a dia da criança e adolescente. “O Projeto acontece desde o ano de 2017, com autorização da Secretaria Municipal de Educação, e temos constatado um resultado muito positivo em que as crianças e pré-adolescentes gostam da forma que temos trabalhado os temas voltados a cultura de pacificação social com a cultura de paz, do diálogo, da resolução pacífica de conflitos, direitos e deveres das crianças e adolescentes e comunicação não violenta, porque a partir desta abordagem interdisciplinar, todos os cursos participam com a gente, então além desta dinâmica de diálogo de paz, eles têm atividades como a horta terapêutica, oficinas culinárias, arte-terapia, teatros, gincanas e trabalhos no laboratório de informática”, conta.

A cada semana, o Projeto “Implantando a Cultura da Pacificação nas Escolas: uma abordagem interdisciplinar”, leva uma dinâmica para os alunos com a participação da Unimar, ou seja, a cada semana coordenadores, docentes e acadêmicos de um curso, graduação e pós-graduação, realizam atividade com a turma. “As crianças ficam contentes porque a cada atividade é uma descoberta, além deles entenderem que há muitas oportunidades de formação, porque trabalhamos também a feira de profissões e a questão da pós-graduação, transmitindo para eles a esperança de um futuro ainda melhor”, destaca.

O Projeto “Implantando a Cultura da Pacificação nas Escolas: uma abordagem interdisciplinar” foi realizado, pela primeira vez, na Emef Professor Olímpio Cruz, na zona norte de Marília. No ano seguinte, o projeto foi desenvolvido na Emef Professor Nelson Gabaldi. Em 2019, foi realizado na zona sul da cidade, na Emef Professor Paulo Freire, sendo paralisado por conta da pandemia e, agora, retomando as atividades, novamente, na Emef Professor Nelson Gabaldi.

Para a Diretora da Emef Antônio Nelson Gabaldi, Vanessa Cristina Passarelli Barbosa, é uma grande oportunidade receber novamente o Projeto. “Nós tivemos um primeiro contato com o projeto em 2018, que foi maravilhoso e, agora, a gente tem a oportunidade do retorno pós-pandemia. A turma escolhida foi o quinto ano, que já participou na primeira vez, e agora eles retomam, isso é muito legal, porque eles já tiveram esta experiência e agora finalizam o ensino fundamental com o Projeto. A gente só tem a agradecer a parceria com a Unimar e o Cejusc", ressalta.

Ainda segundo a Diretora, com o Projeto os alunos têm o conhecimento de uma realidade que, a princípio, parece ser distante. "Nós recebemos vários alunos da Unimar, tanto da graduação, quanto da pós-graduação, que desenvolvem atividades variadas, que dá a oportunidade para que eles conheçam um mundo que parece ser muito distante da realidade deles. Desta forma, eles estão no ambiente que estão acostumados, mas com a vivência da rotina da Unimar, que tem aquela estrutura maravilhosa, e eles percebem que é possível e nem é tão distante assim vislumbrar esta vontade de estar numa graduação e pós-graduação", complementa.

Antes de retomar o Projeto na Emef, as mães e responsáveis foram convidadas para uma reunião, com a chefe do Cejusc e a diretora da escola, em que foi passado os detalhes desta edição e, também, para esclarecimento de dúvidas.

Para Patricia Virginia Paes Viana, mãe de uma aluna, foi importante o acolhimento e é uma alegria saber que a filha irá participar novamente do Projeto. “Minha filha está muito empolgada para retomar o projeto e eu também. Ela participou na primeira vez, amava, e agora está ansiosa para começar logo. Quando participou pela primeira vez, percebemos como ela adquiriu novos conhecimentos, voltava cheia de histórias, energizada e empolgada. Estou muito feliz com o retorno do projeto”, destaca.

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