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  • Adilson de Lucca

O pré-candidato a prefeito de Marília, Garcia da Hadassa, fala do Projeto Aliança 100 e pretende doar o salário para entidade assistencial


A jornalista Carol Godoy, assessora de imprensa, Garcia da Hadassa e o presidente local do Partido Novo, Diego Gomes, durante a coletiva no Alves Hotel

O pré-candidato a prefeito de Marília pelo partido Novo, Jean Garcia, o Garcia da Hadassa, concedeu entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (8), onde anunciou que está montando seu plano de governo, denominado Projeto Aliança 100 (com 100 propostas de trabalho relacionadas ao centenário de Marília - 2029). Perguntado pelo JORNAL DO POVO sobre o salário de prefeito em Marília (R$ 23.320), o empresário disse que vai registrar um documento em cartório se comprometendo, caso eleito, em doar o referido valor para entidades assistenciais.

O salário do prefeito Daniel Alonso foi reajustado pela Câmara de R$ 22 mil para R$ 23.320, em março do ano passado. Naquela ocasião ele disse que renunciaria ao aumento e doaria o salário para uma entidade assistencial. Não cumpriu o prometido.

O foco da pergunta sobre salário de prefeito era quanto a vantagem (ou desvantagem) de Garcia, um empresário bem sucedido (CEO do Grupo Hadassa), trocar esse patamar pelo cargo de prefeito em Marília.

"A atual conjuntura política em Marília exige mudanças, novos horizontes. Nos últimos 24 anos, dois grupos dominaram a política e andando nas ruas constatei que a população quer mudança. Conversei com a minha esposa sobre a possibilidade da pré-candidatura. Tenho duas filhas, uma delas mariliense. Entendo que posso deixar um legado para nossa cidade através da gestão pública, fazendo o melhor que ela merece, com mudanças e muita gestão para resolver o que a população necessita", resumiu Garcia. "Preciso fazer algo por esta cidade, isso queima no meu coração e é isso que eu vou fazer", completou.

Ele disse que está formatando estratégias e no momento certo o plano de governo será apresentado a população. "Cavalo bom é o que corre no final e temos boas estratégias para governar Marília, com muito diálogo e buscando em todos os segmentos da comunidade, andando pelas ruas e conversando com as pessoas, o que podemos fazer de melhor para nossa cidade", completou.

VAGA DE VICE

Sobre a vaga de vice em sua chapa, o empresário disse que deseja uma mulher. "Entre as características, pela sensibilidade que as mulheres têm e as mulheres precisam estar bem representadas na política".

Acrescentou que a escolha de vice depende também de conjunturas políticas e diálogos até as convenções partidárias. "Mas, meu desejo é ter uma mulher ao meu lado na Prefeitura".

Em termos de eventuais adesões de outros partidos e lideranças à sua pré-candidatura, Garcia disse que "política é a arte de conversar. Se estiverem dispostos a aderir à novas propostas, vamos para o debate, com campanha propositiva, debatendo ideias e projetos para o bem comum. Uma coisa que eu não abro mão é o jeito novo de fazer política".

NOTA VERMELHA

Perguntado sobre que nota daria para a gestão do atual prefeito Daniel Alonso, o pré-candidato disse que, "se fosse em termos escolares, a nota seria vermelha. Nada na questão pessoal, essencialmente sobre a gestão".

Garcia falou a necessidade de revitalização do centro comercial da cidade, implantação de psicólogas e outros profissionais da área nas escolas municipais para reforçar o combate ao bullyng e reforçar o acesso dos autistas.

Explanou a necessidade de reformulação e melhoria da qualidade no transporte urbano e projetos eficientes na assistência social, "que não pode se resumir em cesta básica". Garcia explicou que pretender implantar em Marília projetos que deram certo em outras cidades, como Chapecó (no setor de migrantes e usuários de drogas).

Falou sobre criação da cidade digital com foco nos jovens, especialmente e reformulação no setor de esportes, incluindo todas as modalidades faixas etárias.

Ele abordou diversos temas ligados à gestão pública e projetos em andamento na atual gestão, como a privatização do Daem. Nesse quesito, afirmou que não aprova os modelo de concessão em andamento (fase de licitação) pela atual gestão. "É preciso analisar bem dois pontos: o possível encarecimento das tarifas de água e o destino dos servidores do Daem".

O JORNAL DO POVO vai abordar mais detalhes da entrevista de cerca de 1h30 de Garcia da Hadassa em outras matérias.




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