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  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

ONGs e ativistas da causa animal reforçam reivindicações e pretendem acelerar cobranças

Atualizado: 12 de jan. de 2023


Representantes de várias ONGs de proteção animal (Frida, Garra e Anima) e protetores de animais independentes se reuniram com o vereador Júnior Féfin (União) e apresentaram uma pauta com quatro principais reivindicações.

A primeira delas é sobre a implantação de um SUS Animal em Marília para atendimentos de emergência destinados a tutores de animais de baixa renda, com a cobrança apenas de uma taxa social. Projeto nesse sentido, de autoria do vereador Rogerinho, já foi aprovado pela Câmara, teve apoio de Féfin.

A segunda reivindicação do grupo foi sobre a entrada em funcionamento do "castramóvel" (trailer) que está enferrujando há quase quatro anos na garagem da Prefeitura.

Os ativistas explicaram que a empresa Clinicão (de Guaratinguetá) contratada por R$ 660 mil pela prefeitura, não usará o "castramóvel". Utilizará um espaço físico e cobrará dos munícipes uma taxa de castração de acordo com o peso do animal.

A terceira reivindicação do grupo está relacionada aos serviços de recolha de animais soltos pelas ruas de Marília. Ativistas alegam que a BG Zangrossi (de Indaiatuba), contratada há cerca de três anos, teve o contrato (de cerca de R$ 800 mil por ano) prorrogado enquanto a Prefeitura prepara nova licitação, mas não está recolhendo animais. Apenas tratando dos já recolhidos em abrigo da empresa próximo ao Distrito de Dirceu.

A quarta reivindicação é para a Prefeitura realizar um senso sobre a população animal em Marília. Requerimento do vereador Danilo da Saúde, nesse sentido, também já foi aprovado pela Câmara.

SAÚDE PÚBLICA

A porta-voz do grupo e presidente da ONG Frida, veterinária Michele Alves, disse ao JORNAL DO POVO que os ativistas decidiram procurar pelo vereador Féfin para tentar agilizar as pautas dos ativistas.

"São propostas que já foram aprovadas, discutidas, mas não foram colocadas em prática pela Prefeitura. São questões sérias, envolvem saúde pública e afetam toda a comunidade, especialmente a de baixa renda, que tem o coração mais mole e acolhe mais animais domésticos", afirmou.

Sobre as castrações, Michele disse que a Zoonozes (órgão vinculado à secretaria municipal da Saúde), disponibiliza duas castrações de baixo custo (cerca de R$ 60) para cada uma das sete ONGs cadastradas no órgão.

"Ocorre que cada ONG tem ao menos uns 60 pedidos de castrações de baixo custo na fila de espera. Ou seja, enquanto castram dois animais, têm dezenas e dezenas de outros procriando pela cidade e agravando a situação", explicou.

No caso do senso animal, a veterinária disse que há sugestão dos ativistas para uso de agentes de saúde para pesquisar nas residências visitadas a quantidade de animais domésticos em cada uma delas. "Já seria um indicativo para as ações do Poder Público", observou.

Michele disse que após a reunião com o vereador, serão intensificadas as cobranças de ações da Prefeitura. "Vamos procurar o prefeito, os responsáveis e quem estiver disposto a nos ajudar quantas vezes for preciso, até que tenhamos respostas às nossas reivindicações".




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