A estrutura e o "Know-how" (expressão em inglês que significa saber fazer) da Hadassa Viagens foram colocados à prova em, literalmente, uma operação de guerra neste final de semana. Ações rápidas e eficientes para atendimento e proteção de grupos de turistas que viajaram pela empresa para Israel.
O empresário e CEO da empresa, Jean Garcia, tinha viagem agendada para Portugal, no sábado (14), onde receberia em noite de gala o prêmio To of Mind International.
Porém, na sexta-feira (13), eclodiu o conflito no Oriente Médio, com Israel atacando o Irã. Houve revide. Garcia cancelou a viagem e enviou um representante para as cerimônias em Portugal.
Enquanto isso em Israel, em meio ao fogo cruzado, turistas (assim como boa parte da população israelense) foram encaminhados para bunkers (estruturas subterrâneas reforçadas para resistir a bombardeios).
Aqui em Marília, com a experiência de quem já fez mais de sessenta viagens para Israel, Garcia da Hadassa tinha plena noção do que estava ocorrendo no Oriente Médio.
Enquanto agências de notícias do mundo todo estampavam as telas com informações ao vivo do conflito, Garcia tomava a linha de frente e movimentava seu staff em Israel sobre ações para um plano de retirada em, segurança dos clientes da Hadassa Turismo daquele país.
Entrava em cena o Jean Garcia detentor do seleto título de Embaixador Amigo de Israel, com uma condecoração de Amigos de Sião.
Em meio às tensões e pleno ambiente de guerra, Garcia centralizou seus contatos em Kiryat HaMemshala, Jerusalém, onde fica a sede do governo de Israel.
Ele conhece bem cada metro quadrado e corredores dos suntuosos palácios que abrigam as principais autoridades israelenses.
Garcia manteve contato com o ministro da Justiça de Israel, Yariv Levin. Pediu apoio para retirar os clientes da Hadassa Viagens via terrestre, cruzando a fronteira e chegando ao Aeroporto Internacional do Cairo, no Egito.
Movimentações do Exército israelense permitiram que os turistas da Hadassa Viagens fizessem esse percurso em segurança, sob escolta. Detalhes da ação não foram divulgados.
O que se sabe, na prática, é o que os clientes da empresa testemunham. Deixaram os bunkers, embarcaram em caravanas de ônibus e desembarcaram no Egito. De lá, seguiram um roteiro aéreo, com escala em Dubai, até pisar de volta em solo brasileiro.
Jean Garcia passou de sexta-feira até o começo da noite de domingo se movimentando, mantendo contatos e monitorando cada passo da ação de retirada dos "seus" turistas de Israel. Tudo sem nenhum incidente, com planejamento e segurança.
O empresário, na condição natural de ser humano nesta situação, respirou aliviado na noite de domingo, ao constatar que todos os clientes da empresa estavam de volta aos seus destinos.
Então, com a sensação do dever cumprido e refletindo sobre o sucesso de sua missão pessoal, respaldada pela credibilidade, bons relacionamentos e confiança adquirida ao longo de mais de quinze anos no eixo Brasil/Israel, assim como seus clientes, dormiu tranquilo.
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