O padre Antônio Dezidério Frabetti Vieira, de 57 anos, garcense que atuou na cidade até ser transferido para uma paróquia em Rio Branco (Acre), em 2019, segue preso em Juazeiro, município localizado no norte da Bahia.
Ele atuava na Paróquia de Santo Antonio naquela cidade e foi acusado de estupro de vulnerável. Familiares de um adolescente de 14 anos denunciaram abuso sexual.
A Diocese de Juazeiro afastou o religioso das atividades, após a prisão. A entidade afirmou que foi surpreendida com a notícia e determinou a abertura de processo investigatório junto à Comissão Diocesana para a Proteção de Menores e Pessoas Vulneráveis, para apuração da denúncia.
A instituição repudiou todo e qualquer ato de violência nas mais diversas esferas, sejam elas verbais, físicas, psíquicas, sexuais e outras. "A Diocese de Juazeiro reitera que preza pelo amor a Deus e ao próximo e não admite nenhum tipo de injustiça praticada contra aqueles a quem Deus nos confiou o cuidado, bem como reforça seu compromisso com o Evangelho e com os fiéis, cumprindo o bem e empenhando-se na busca da justiça e da verdade", afirmou em nota.
Antônio Frabetti, o padre Toninho como é conhecido, atuava pela Congregação do Santíssimo Redentor (Missionários Redentoristas).
A Polícia Civil de Juazeiro do Norte informou que as investigações começaram em fevereiro, quando familiares do adolescente foram até a delegacia denunciar o caso. Foi decretada a prisão preventiva do acusado.
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