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  • Por Adilson de Lucca

Pedido de Comissão Processante sobre contrato de reformas no camelódromo será protocolado na Câmara


Na primeira semana após a volta do recesso dos vereadores, deverá ser protocolado na Câmara de Marília um pedido de instauração de Comissão Processante contra o prefeito Daniel Alonso (PL), para investigar contrato de reformas do camelódromo do Terminal Urbano, celebrado em novembro de 2021 entre a Prefeitura e a empresa Alex Henrique Cruz Eirelli EPP, localizada em São José do Rio Preto.

O autor do pedido de CP solicitou sigilo sobre seu nome ao JORNAL DO POVO. Vai alegar, entre outros itens, que houve pagamentos de mais de R$ 455 mil para os serviços, orçados em R$ 581 mil e feito, segundo a denúncia, apenas um pequeno muro de divisa no local. O camelódromo está na mira de interdição e desocupação, conforme determinação judicial nesse sentido.

O contrato em questão envolvia serviços de reformas no setor elétrico, hidráulico, acessibilidade, paredes corta-fogo e sistema contra incêndio no Terminal Urbano e no camelódromo, num prazo de seis meses.

DESTINOS DE OUTROS PEDIDOS NA CÂMARA

Em março do ano passado, a Câmara de Marília rejeitou a abertura de Comissão Processante para cassação do mandato do prefeito Daniel Alonso (PSDB). Três vereadores estiveram ausentes na sessão: Marcos Rezende (PSD), Marcos Custódio (Podemos) e Daniela Alves (PL). Todos apresentaram atestado médico para justificar as ausências.

Eram necessários cinco votos entre os oito vereadores com direito a voto. Féfin (autor do pedido) ficou impedido de votar. Apenas o vereador Eduardo Nascimento votou a favor do pedido de abertura da C.P contra o prefeito.

O parlamentar anexou ao pedido uma série de recortes e prints de matérias em sites, jornais e redes sociais, apontando problemas espalhados pela cidade. O material, distribuído em 93 páginas, envolve ainda teor de requerimentos de vereadores direcionados à Prefeitura, cobrando soluções para problemas de ordem administrativa e urbanística na cidade.

Promessas de campanha eleitoral do prefeito também foram juntadas no pedido de Comissão Processante protocolado pelo vereador, além de recortes de denúncias contra assessores de alto escalão da Prefeitura.

CPI DA COVID

Em abril de 2021, a Câmara de Marília aprovou pedido de abertura de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) contra o prefeito Daniel Alonso, para investigar gastos na pandemia da Covid. A CPI foi aberta com assinaturas favoráveis dos vereadores Rogerinho (PP), Vânia Ramos (Republicanos), Eduardo Nascimento (PSDB), Élio Ajeka (PP), Danilo da Saúde (PSB) e Júnior Féfin (União Brasil).

Após 180 dias, relatório da Comissão aprovado em plenário foi do nada a lugar nenhum, indicando apenas "nomeação de gestor tecnicamente capacitado para acompanhar contratos na secretaria municipal da Saúde" e "criação de uma Comissão Permanente de Supervisão de Contratos em Execução" na mesma secretaria.

NOMEAÇÃO DE ASSESSOR

Em novembro de 2017, um pedido de instauração de uma Comissão Processante contra o prefeito Daniel Alonso foi pelos 13 vereadores, na Câmara.

Os vereadores não encontraram argumentos suficientes para a abertura da CP, no pedido o “Alemão Lobato”, para investigar eventual nomeação irregular de Kedney Simão para o cargo de diretor do Observatório de Segurança da Prefeitura.



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