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Pesquisa mostra queda no potencial de consumo das famílias, em Marília

Foto do escritor:  J. POVO- MARÍLIA J. POVO- MARÍLIA

Estudo IPC Maps 2023 mostra queda do consumo nas principais cidades do centro-oeste paulista. Levantamento, no entanto, também tem dados positivos para a região, como aumento no número de empresas em municípios, incluindo Marília.

A pesquisa IPC Maps 2023 mostra que Marília apresentou queda no potencial de consumo das famílias deste ano em comparação com 2022, quando se leva em conta a inflação oficial. Em Marília, é estimada queda de quase 5% (4,85%), com potencial de consumo de R$ 9,9 bilhões no ano. Com os resultados de 2023 do IPC Maps, a cidade foi da 32ª posição para a 33ª. Análise Segundo Marcos Pazzini, responsável pela pesquisa, o crescimento real do potencial de consumo no Brasil, em 2023, é de 1,5%. "Diferente dos últimos anos, as regiões metropolitanas cresceram mais do que as regiões do interior do Brasil, como Marília, mas isso não deve se repetir tão em breve", afirma Marcos. Ele explica que em 2021, com a pandemia e o home office, muitas empresas deixaram as grandes cidades, o que fez o aluguel cair. "Com isso, no ano passado houve um refluxo, com outras empresas voltando para as áreas metropolitanas, movimento ainda sentido agora, mas com prazo para acabar". A presença dessas empresas, segundo o responsável pelo estudo, significa a existência de mais empregos, mais renda e maior potencial de consumo, mas nem sempre imediatamente. "A boa notícia é que o número de empresas aumentou em Marília, em 2023, e isso deve impactar no crescimento do potencial de consumo local nos próximos anos", detalha. Em Marília, a pesquisa mostra o crescimento de 35,3 mil para 37 mil empresas de 2022 para 2023, com o fechamento de 244 indústrias. O principal segmento da cidade é o de serviços, com 20,2 mil negócios. Entre as famílias que moram na cidade o principal potencial de consumo envolve habitação, com R$ 2,6 bilhões. Depois aparecem outras despesas (R$ 1,6 bilhão), veículo próprio (R$ 1 bilhão) e alimentação no domicílio (R$ 780 milhões). De 2022 para este ano a pesquisa mostra que a classe A se manteve como representante de 3,5% dos domicílios marilienses, com queda no índice da classe D/E para 18,5% do total. Já as classes B e C cresceram respectivamente para 25,4% e 52,6%, respectivamente.



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