Após 48 horas da interceptação de uma carta do PCC, que cita o nome de Marcola e menciona um plano para matar agentes penitenciários, três ataques a policiais penais foram registrados, e a polícia investiga se há relação com a facção criminosa.
O documento pede que os chefes de cada unidade no estado façam um levantamento de nomes e endereços de policiais do sistema prisional, em represália ao isolamento de Marco Willians Herbas Camacho, Marcola, que está isolado no Presídio Federal.
MORTE DE AGENTE NA REGIÃO
Em um dos ataques, na noite do sábado (12), Ozébio Camargo Lima, de 50 anos, agente penitenciário há 26 anos na Penitenciária de Assis, foi atropelado por uma caminhonete enquanto deixava o trabalho. O acidente ocorreu quando ele seguia de moto em direção ao seu sítio.
De acordo com testemunhas, o motorista da caminhonete, que possivelmente estava embriagado após participar de uma festa, atingiu Ozébio de frente e fugiu sem prestar socorro. Câmeras de segurança registraram o momento trágico, mostrando o veículo atropelando o agente, dando ré e deixando o local rapidamente.
O veículo foi encontrado abandonado seis quilômetros do acidente, no Assentamento Safapem, com um pneu estourado. A Polícia Militar foi acionada e esteve no local, mas o motorista ainda não foi localizado.
Ozébio era um servidor público dedicado, morador de Assis, e deixou duas irmãs e o pai.
OUTROS ATAQUES
Um carro que faz o transporte de presos foi incendiado na Vila Leopoldina, na zona oeste da capital paulista. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o carro era conduzido por um policial penal e estavam alguns detentos, que retornavam de uma audiência. Em dado momento, o veículo apresentou defeito mecânico e precisaram parar.
O terceiro ataque registrado foi no sentido São Paulo da rodovia Fernão Dias. Em um áudio, um agente pede apoio após troca de tiros com "dois ladrões".
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