Um adolescente de 14 anos foi ouvido formalmente nesta terça-feira (11) no Setor de Investigações Gerais (SIG) da Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Marília, para esclarecer ameaça de ataque contra uma escola estadual.
Foi o terceiro caso desta natureza verificado pela Polícia Civil em Marília desde os ataques ocorridos na Escola Estadual Thomazia Montoro, em São Paulo, onde um garoto de 13 anos atacou professoras e matou uma delas a facadas, há cerca de quinze dias.
O adolescente ouvido hoje na CPJ revelou a ameaça em um aplicativo de rede social, onde convidou outro aluno para cometer um atentado em uma Escola Estadual.
O colega dele negou-se a praticar o ato. Na presença de seu responsável, o adolescente confessou ter encaminhado a mensagem, alegando que apenas testava se o colega teria coragem para o ato.
Negou tivesse a intenção de cometer atentados contra a escola. Ele o aparelho celular apreendidos para exames periciais e vai responder pelo ato perante a Vara da Infância e da Adolescência de Marília e pode receber as punições previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/1990), que podem chegar à internação em estabelecimento apropriado.
OUTRO CASO
Em outra investigação no mesmo sentido, policiais do SIG apreenderam os celulares de um adolescente de 17 anos, acusado de publicar ameaças de ataque a uma escola de Marília nas redes sociais. A ação ocorreu hoje.
Na presença de sua responsável legal o adolescente confessou ter feito as publicações, mas alegou ter sido uma “brincadeira”.
O adolescente também responderá por ato infracional previsto no ECA, e deverá se apresentar na Vara da Criança e do Adolescente de Marília. As punições previstas podem chegar a internação na Fundação CASA.
AMEAÇAS EM ESCOLA PARTICULAR
Alunos de uma escola particular localizada na zona oeste de Marília estão apavorados desde que surgiram no estabelecimento boatos que um atentado está programado para o próximo dia 20. Grande parte dos alunos já decidiu não comparecer às aulas nesse dia.
Um aluno levou um spray de pimenta na mochila para se defender se eventual ataque. Mas acabou atingindo outro aluno com o produto. A diretora da escola recolheu o spray.
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