J. POVO- MARÍLIA
Polícia prende padrasto que matou bebê asfixiado, na região. Ele disse que estava drogado

A Polícia Civil de Agudos divulgou nesta quarta-feira que prendeu um homem que matou o enteado, de 1 ano e 1 mês. O menino deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade na madrugada do dia 23 de janeiro, onde foi confirmada a morte. O nome do monstro não foi divulgadoi pela Polícia.
Segundo a unidade de saúde, a criança não tinha sinais aparentes de agressão, mas a polícia foi acionada e registrou o caso como morte suspeita. Na noite anterior, o menino estava com o padrasto, quando a mãe chegou em casa e o homem afirmou que a criança tinha caído do sofá e estava dormindo. Ao ver que o menino não reagia, a mãe pediu socorro e uma vizinha teria tentado reanimar a criança antes de levá-la até a UPA.
Durante as investigações, a polícia ouviu testemunhas que confirmaram que a criança apresentava lesões nas costas e na região genital e que havia resquícios de sangue no nariz. O laudo necroscópico apontou a causa da morte por asfixia. Diante disso, a polícia encaminhou para o judiciário o pedido de prisão temporária do padrasto da criança. O homem foi localizado e preso na cidade de Castilho na última sexta-feira e vai responder por homicídio qualificado.
A mãe da criança também é investigada em liberdade pelo crime de abandono de incapaz. Segundo as investigações, ela teria saído de casa no início da tarde do sábado, dia 22 de janeiro, e só retornado por volta das 20h30.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Jader Biazon, o suspeito prestou depoimento e, inicialmente, negou que tivesse agredido o enteado. No entanto, no decorrer dos questionamentos, o homem confessou que deu um chute no menino porque ele não parava de chorar e, depois, acabou subindo na criança, colocando os joelhos sobre a região genital do bebê e pressionando com as mãos a barriga. O homem também disse que estava sob efeito de drogas durante as agressões.

