Uma avalanche de golpes foi registrada no Plantão Policial em Marília nas últimas 48h. Novos, idosos, ricos, pobres, homens, mulheres... Muita gente caindo e tomando prejuízos! Veja alguns casos:
CASO 1 - Uma aposentada de 74 anos, residente na Rua Manuel Izupério, no Jardim São Vicente de Paulo, zona sul de Marília, relatou que procurou a agência bancária da qual é correntista (Caixa Econômica Federal), para verificar os empréstimos bancários que possuía, pois percebeu que os valores dos descontos eram altos.
Na agência bancária, a vítima obteve o extrato bancário da sua conta e foi informada da existência de cinco empréstimos ativos. De acordo com a idosa, reconhece a existência de dois deles, os quais foram contratados por ela, tratando-se do Banco Safra e Crefisa. Os demais foram contratados sem o seu consentimento.
No extrato bancário, constam ainda os bancos C6, BMG e Pan e que são dois empréstimos consignados do Banco C6, tratando-se de oitenta e quatro parcelas, tendo como data da inclusão 8.9.2020, início do desconto 10.2020 e fim do desconto 09.2027, valor das parcelas R$ 24,50 valor emprestado R$ 2.058,00 e valor liberado R$ 1.045,22.
O outro empréstimo do mesmo banco, também foi contratado em oitenta e quatro parcelas, cujo valor das parcelas são R$ 50,00, valor emprestado R$ 4.200,00, valor liberado R$ 2.129,47 tendo como data de inclusão o dia 8.10.2020, início do desconto mês 11.2020 e termino o mês 10.2027. Referente ao empréstimo do Banco BMG, são oitenta e quatro parcelas, valor da parcela R$ 45,60, valor emprestado R$ 3.830,40 e valor liberado R$ 1.045,22, data da inclusão o dia 16.9.2020, data de desconto 10/2020 e fim de desconto 09.2027.
Por fim, o último empréstimo é do Banco Pan, tratando-se de oitenta e quatro parcelas, data da inclusão 19.02.2020, início e término do desconto os meses 03.2020 e 02.2026. Consta valor da parcela R$ 229,00, valor emprestado R$ 19.236,00 e valor liberado R$ 9.731,57. Menciona que o seu filho tinha acesso a sua conta através de cartões bancários e respectivas senhas. Atualmente, ele encontra-se preso. Vítima foi orientada pelo banco a registrar boletim de ocorrência.
CASO 2 - Outra idosa de 68 anos, residente na Rua Carlos Rodrigues de Oliveira, Bairro Palmital Prolongamento, zona norte de Marília, relatou que recentemente trocou o seu aparelho celular, motivo pelo qual instalou o aplicativo do Banco Bradesco, agência da qual é correntista, no novo aparelho.
Afirmou que ao consultar o extrato da sua conta, observou que, sem o seu consentimento foram feitas três transferências PIX, nos valores R$ 1,98, R$ 198,00 e R$ 1.200,00.
Ela teve um prejuízo financeiro de R$ 1.399,98 , conforme extrato bancário.
CASO 3 - Um jovem de 22 anos, residente na Rua Vicente Fiorindo, Bairro Alcides Matiuzzi, zona norte, relatou que foi vítima de golpe. Disse que acessou uma conta Instagram que estava oferecendo um investimento, onde você clicava em link, pagava um valor e recebia depois de uma hora, o retorno de um valor e um acréscimo. A vítima diz que investiu R$ 200,00 e não recebeu o valor de
volta, muito menos o investido e só depois soube que a conta foi haqueada e outra pessoa se passava pelo dono da conta. A vítima disse que além disso que foi ludibriada a fazer um vídeo promovendo esse "investimento" e que seguidamente percebeu que caiu em um golpe.
CASO 4 - Um homem de 36 anos, residente na Rua Roque Israel Daniel, no Parque das Esmeraldas, zona leste de Marília, relatou que um site de leilões anunciou um veículo com informações incompletas sobre seus lotes. Após arrematar e pagar à vista R$ 120.500,00 por um lote (veículo BMW/X1 Active), recebeu um e-mail com detalhes divergentes do anúncio original.
O veículo, classificado como "recuperado de financiamento", na verdade, possui um sinistro de média monta por enchente. Além disso, há multas de mais de R$ 20 mil que são de responsabilidade do comprador.
Essas informações não foram especificadas previamente no anúncio, que já foi removido do site. Já existem reclamações no site reclame aqui e perfil da empresa no Google com alegações iguais. A vítima também não pegou o veículo.
CASO 5 - Um homem de 44 anos, residente da Rua Antônio Ramos Costa, no Núcleo Jânio Quadros, zona norte, disse que recebeu ligação de um número de Whatsapp om a foto de um primo junto com a esposa, dizendo que estavam vendendo um lote de óleo de cozinha, pois estavam fechando a loja.
Acreditou na conversa e enviou R$ 659,00 para uma chave PIX. Em seguida percebeu que a foto do casal era antiga e, com o bloqueio do interlocutor, percebeu que havia caído em um golpe.
CASO 6 - Uma mulher de 53 anos, residente na Rua Irineu Dávila Garcia, no Bairro Santa Antonieta, zona norte, relatou que sua genitora recebeu mensagens pelo aplicativo WhatsApp constando a foto de perfil da sua filha.
Nas mensagens, o autor solicitava dinheiro à vítima, se passando pela filha, afirmando que o aparelho celular apresentou problemas e por tais razões, não conseguia acessar o aplicativo do seu banco para realizar pagamento. Acreditando tratar-se da filha, a vítima efetuou um depósito no valor de R$ 2.889,00 cuja beneficiária era uma mulher. Posteriormente, foi solicitado à vítima a realização de outro pagamento, que se deu mediante transferência PIX no valor de R$ 5.000,00, tendo novamente como beneficiária a mesma mulher.
Consta que a última transação bancária foi realizada pelo genro da vítima, após a mesma transferir a quantia para ele. Posteriormente, a vítima entrou em contato com a sua filha, momento em que foi informada de que ela não solicitou qualquer quantia em dinheiro, tratando-se de golpe.
CASO 7 - Um rapaz de 26 anos, residente na Avenida José Camargo de Oliveira, Jardim Eldorado, zona oeste, relatou no Plantão Policial que foi vítima de fraude. Relata a vítima que na data dos fatos, tomou conhecimento de que existia em seu nome uma multa de uma moto que nunca foi sua. A vítima pesquisou o nome do proprietário da motocicleta, o qual tem uma empresa de vendas de motos e informou que vendeu essa moto para um indivíduo que tomou uma multa de trânsito, no valor de R$ 880,41.
Este, por sua vez, pediu a outra pessoa para tirar a multa de seu nome e este pagou ao autor dos fatos para que tirasse a multa de seu nome. O autor tinha os dados da vítima que em outrora fez com ele uma carteira de pesca e utilizou tais dados para transferir aquela referida multa para o nome da vítima, a qual entrou em contato com o autor que prometeu tirar a multa de seu nome, todavia não o fez.
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