A Polícia Civil segue investigando golpes aplicados contra paróquias da Igreja Católica. Um caso já identificado em Marília deixou prejuízo de R$ 100 mil ao Mosteiro Maria Imaculada. Mesma quantia em uma paróquia em Pirapozinho. Os golpes se alastraram pelo interior do Estado.
Já foram cumpridos novos mandados de busca e apreensão com objetivo de localizar provas referentes a golpes aplicados contra paróquias.
A Operação Iconoclastas foi deflagrada pela Delegacia da Polícia Civil em Pirapozinho, que comanda as investigações dos crimes de estelionato e associação criminosa. Sete padres da região de Presidente Prudente acionaram a Polícia Civil. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Campinas, local onde moram os golpistas. Conforme as investigações, os malandros ofereciam serviços de restauração de objetos sacros metálicos às igrejas. Porém, com a posse dos itens, danificavam as peças e passavam a cobrar valores indevidos e abusivos ao que foi combinado anteriormente.
Nas buscas, 101 máquinas de cartão de crédito, 31 cartões de crédito, quatro celulares, passaportes e documentos diversos foram apreendidos. Com isso, a polícia irá investigar possíveis provas da dinâmica criminosa e possibilitará o ressarcimento às paróquias vítimas. O nome atribuído à operação policial refere-se a pessoas que não respeitam as tradições e crenças estabelecidas ou se opõem a qualquer tipo de culto ou veneração, seja por imagens ou outros elementos. “O termo abrange ainda aquele que destrói imagens religiosas ou objetos religiosos. O termo se relaciona ao presente caso, devido às atitudes ardilosas praticadas pelos investigados para conquistar a confiança dos representantes das paróquias, recebendo os objetos sagrados para restauração. Contudo, os objetos que eram para serem restaurados acabaram sendo danificados”, ressaltou a Polícia Civil.
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